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Título : A investigação da transmissão vertical da sífilis como estratégia para a melhoria da assistência pré-natal
Autor : FARIAS, Nathália dos Santos
Palabras clave : sífilis congênita
Pré-natal
Transmissão vertical
Fecha de publicación : 2021
Resumen : A avaliação inicial da criança exposta a sífilis congênita, a ser realizada na maternidade/casa de parto, deve considerar, além do exame físico e da comparação do seu teste não treponêmico periférico com o materno, o histórico materno quanto ao tratamento adequado da sífilis no pré-natal. Apesar de ser um tratamento barato, eficaz e disponível na atenção primária de saúde, diversos fatores sociais, políticos, econômicos e individuais podem dificultar o acesso da gestante às medidas de intervenção que podem evitar a transmissão vertical da sífilis. Objetivo: Investigar oportunidades de melhoria na assistência pré-natal que estejam relacionadas ao desfecho da sífilis congênita em Salvador. Métodos: Estudo transversal realizado com 56 gestantes que fizeram pré-natal em unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) em um Distrito Sanitário (DS) de Salvador, Bahia, em 2019 ou 2020, e que apresentaram notificação de sífilis gestacional neste período e de sífilis congênita até setembro de 2020. A busca nominal para casos de sífilis na gestação e de sífilis congênita foi feita pela Subcoordenadoria de Informações em Saúde (SUIS) da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador na base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), sendo o DS com maior número de notificações de sífilis gestacional o de São Caetano (290 casos em 2019 e 198 casos até setembro de 2020). Em seguida, foram utilizados nome completo e data de nascimento para identificar as gestantes que também constavam na lista de sífilis congênita de São Caetano e foram acessadas suas Fichas de Notificação de Sífilis em Gestante do SINAN para verificar, dentre outras informações, se houve tratamento adequado conforme estágio clínico da sífilis. Resultados: 56 gestantes (25± 5 anos) foram incluídas, sendo 66% pardas e 18% com Ensino Fundamental incompleto. 29% das gestantes estavam no terceiro trimestre gestacional e 29% tinham sífilis primária. Cinquenta e quatro (96%) gestantes apresentaram teste não-reponêmico reagente e 93% tiveram o teste treponêmico confirmatório também reagente. Dezesseis (29%) parcerias sexuais foram tratadas concomitantemente à gestante e 24% dos parceiros não realizou nenhum esquema de tratamento. Por fim, 59% das gestantes realizaram o tratamento adequado conforme estágio clínico da sífilis. Conclusão: Foram identificadas oportunidades de melhoria na assistência pré-natal no que tange à prevenção da transmissão vertical de sífilis, sendo as principais, o diagnóstico tardio da sífilis materna e a ausência de tratamento adequado conforme estágio clínico da sífilis gestacional.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8335
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