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Título: Associação entre os sintomas gastrintestinais funcionais e os hábitos alimentares do estudante de medicina
Autor(es): BOMFIM, Luísa de Freitas
Palavras-chave: Distúrbios Gastrointestinais Funcionais
Hábitos Alimentares
Estudantes de Medicina
Data do documento: 2021
Resumo: Introdução: Os distúrbios gastrointestinais funcionais (DGF) englobam as anormalidades clínicas que não apresentam evidencias patológicas orgânicas ou metabólicas. Dentre estas, a Dispepsia Funcional (DF) e a Síndrome do Intestino Irritável (SII) são as mais comuns e apresentam grande ligação com os hábitos de vida e o padrão dietético do indivíduo. Além disso, é cada vez maior a associação entre sintomas gastrointestinais e hábitos alimentares em estudantes de medicina, o que compromete o ritmo de aprendizado e desempenho do indivíduo. Objetivo: O objetivo é avaliar se há relação entre a Síndrome do Intestino Irritável ou Dispepsia Funcional e maus hábitos alimentares em estudantes de medicina. Material e métodos: O estudo trata-se de um trabalho do tipo observacional analítico baseado em questionários: um para investigar a presença de síndrome do intestino irritável e dispepsia funcional, de acordo com os critérios de Roma IV, e outro para designar o cenário alimentar do estudante, baseado no questionário quantitativo de hábitos alimentares. Os dois serão aplicados por plataforma digital, o Formulário Google, após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. O envio do TCLE e dos questionários serão através do Whatsapp e do Outlook Office para os alunos do primeiro ao sexto ano do curso de medicina da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Importante ressaltar que meu email para contato estará disponível para os participantes caso haja quaisquer desconforto ou duvidas em relação às perguntas dos questionários. Resultados: Dos 121 participantes do estudo, 89 foram avaliados pelo critério de ROMA IV. Desses, 9 (10,1%) possuem SII, sendo 8 (9,0%) do sexo feminino (p=0,089), e 12 indíviduos possuem DF. Portanto, 17 (19,1%) pessoas da amostra possui algum DGF. Em relação aos hábitos alimentares predisponentes aos distúrbios gastrointestinais funcionais, foi visto que 7 (41,2%) pessoas com algum DGF possui uma alimentação predisponente e 21 (29,2%) indíviduos que não possuem nenhum DGF mantém a alimentação predispontente aos distúrbios gastrointestinais funcionais (p=0,337) Conclusão: Não foi possível demonstrar com esse estudo a associação entre disturbios gastrointestinais funcionais e os hábitos alimentares do estudante de medicina.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8333
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