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Título: Avaliação da respota virológica após simplificação para terapia dupla Lmavivudina/Dolutegravir em pessoas vivendo com HIV/AIDS em Salvador-Bahia
Autor(es): ARAÚJO, Thiago Pinho Cordeiro
BAHIA, Fabianna Márcia Maranhão
REBOUÇAS, Monaliza Cardozo
Palavras-chave: HIV
Dolutegravir
Duplaterapia
Estado nutricional
Simplificação
Data do documento: 2023
Resumo: Introdução: A terapia dupla 3TC/DTG (lamivudina/dolutegravir) em pessoas vivendo com HIV (PVHIV), estáveis e com supressão viral, foi liberada no Brasil em 2021. Os estudos com pacientes virgens de tratamento ou experimentados apresentaram excelentes resultados de supressão virológica a longo prazo. Entretanto, faz-se necessário avaliar a efetividade dessa estratégia no contexto da população brasileira assistida pelo SUS a longo prazo. Objetivo: Avaliar a resposta virológica após a simplificação terapêutica para esquema contendo 3TC/DTG em pessoas vivendo com HIV acompanhadas no Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (CEDAP). Material e Métodos: Estudo longitudinal prospectivo da utilização na prática clínica de esquema antirretroviral (ARV) simplificado com 3TC/DTG em PVHIV, maiores de 18 anos, em acompanhamento no CEDAP, até 31/12/2022, com carga viral (CV) pós simplificação disponível. Foram avaliadas as cargas virais do HIV (CV-HIV), contagens de linfócitos T-CD4+ (LT-CD4+), peso, entre outras variáveis, antes e após a simplificação. As variáveis categóricas foram expressas em frequências absolutas e relativas, e as quantitativas em média e desvio padrão. Para análise de associação entre as variáveis categóricas, foi utilizado o teste de Qui-Quadrado ou o teste Exato de Fischer, e para as quantitativas, o teste t de student pareado, quando indicado. Foi considerado estatisticamente significante valor de p<0,05 e intervalo de confiança de 95%. Resultado: A amostra foi composta por 354 PVHIV em uso de DTG/3TC até 2022, com média de idade de 51,5 (±13,5) anos, 61,6% do sexo masculino, residentes em Salvador (84,2%), autodeclarados negros ou pardos (84,7%). A média de linfócitos T-CD4+ pré-simplificação foi de 660,0 (±323,0) células/mm3. O número médio de esquemas ARV foi 3,0 (±1,5) e o tempo médio de tratamento de 9,8 (±5,7) anos até a simplificação. Do total de pacientes, 97,5% mantiveram supressão virológica (<40 cópias/ml) na semana 48, enquanto que na semana 96, 95,9% mantiveram a supressão virológica (<40 cópias/ml). 320 (90,4%) pacientes apresentaram adesão superior a 80% em 2022. Observou-se ainda um aumento das médias de peso e Índice de Massa Corpórea (IMC) de 69,1±13,6 Kg para 72,1±14,8 Kg (p<0,01) e de 24,9±5,5 Kg/m² para 26±5,9 Kg/m² (p<0,01), respectivamente. Além disso, a taxa de obesidade aumentou de 17,5% para 23,4%. Em relação a taxa de descontinuação e/ou mudança de tratamento após a simplificação, apenas 2 (0,6%) pacientes necessitaram realizar a mudança, um devido a reação adversa ao medicamento e outro por coinfecção com tuberculose. Conclusão: A simplificação com DTG/3TC se mostrou uma estratégia segura como opção terapêutica na impossibilidade de uso de outros ITRNs, bem como na prevenção de eventos adversos devido terapia ARV longa. Além disso, evidenciou-se um aumento das taxas de obesidade, bem como um aumento no peso e IMC dos pacientes
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8315
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