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Título: Regorafenibe versus Nivolumabe no tratamento do carcinoma hepatocelular refratário à terapia com Sorafenibe:uma revisão sistemática REVISÃO SISTEMÁTICA
Autor(es): AZEVÊDO, Thalita Fahel Vilas Bôas
SAMPAIO, Maria Conceição Galvão
LAPORTE, Larrie Rabelo
Palavras-chave: Carcinoma Hepatocelular
Nivolumabe
Regorafenibe
Sorafenibe
Data do documento: 2023
Resumo: Introdução: O sorafenibe foi o primeiro medicamento aprovado para o tratamento sistêmico de primeira linha do carcinoma hepatocelular (CHC), contudo há registros de pacientes que progrediram durante o tratamento ou que eram intolerantes à droga.Esse cenário propiciou a investigação por novas opções de terapia sistêmica. Apesar de comprovada a eficácia do regorafenibe e do nivolumabe isoladamente comparados a placebo como terapias de segunda linha pós-sorafenibe em pacientes com CHC avançado, a comparação dessas drogas nesse cenário ainda é controversa. Objetivo: Comparar a eficácia da terapia com regorafenibe e com nivolumabe no tratamento de pacientes com carcinoma hepatocelular avançado após insucesso da terapia com sorafenibe. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática cujas buscas bibliográficas foram realizadas nas bases eletrônicas MEDLINE/PubMed, Embase,Cochrane Library e LILACS. Os desfechos de interesse incluíram: sobrevida global, tempo de progressão, responsividade tumoral, taxa de resposta objetiva e taxa de controle de doença. O processo de seleção dos estudos seguiu o protocolo PRISMA e a aplicação dos critérios de elegibilidade. Resultados: De um total de 700 resultados iniciais nas bases de dados, apenas três artigos foram incluídos. Todos consistiam em coortes retrospectivas e foram submetidos à ferramenta STROBE, pontuando acima de 85%. Houve maior prevalência de indivíduos de idade avançada, do sexo masculino, com CHC secundário à infecção por hepatite B e classificados como Child Pugh A e BCLC C. Não houve diferença significativa entre os grupos para os desfechos sobrevida global e tempo de progressão. Para o desfecho taxa de resposta objetiva, os três estudos reportaram superioridade do nivolumabe, entretanto, com diferença estatisticamente significante em apenas dois deles. A taxa de controle de doença divergiu nos resultados: apesar de não haver diferença significante em nenhum dos estudos, dois reportaram maior benefício para esse desfecho no grupo nivolumabe e um se colocou favorável ao grupo regorafenibe. Conclusão: Os resultados sugerem melhora na sobrevida e no tempo de progressão da doença similares entre as drogas, porém com diferença favorável ao nivolumabe no desfecho taxa de resposta objetiva. A taxa de controle de doença foi mais favorável a cada droga a depender do estudo. Esses achados são promissores para definição da droga de segunda linha mais eficaz pós-sorafenibe no CHC e a tendência é a de que a escolha seja individualizada enquanto novos estudos prospectivos, robustos, controlados e randomizados sejam realizados.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8312
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