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Título : Efeito do tratamento com equipe multiprofissional na pressão arterial em mulheres obesas: uma coorte retrospectiva
Autor : SILVA, Julia Menezes da
Palabras clave : Hipertensão Arterial
Obesidade
Mulheres
Fecha de publicación : 2021
Resumen : A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), identificada por elevações sustentadas da pressão sistólica ≥ 140 mmHg ou diastólica ≥ 90 mmHg, constitui um grande problema de saúde pública, devido ao impacto na saúde das pessoas portadoras. Sendo assim, valores pressóricos elevados podem acarretar complicações importantes para o indivíduo. A cardiopatia costuma ser a causa mais comum de morte em hipertensos. Faz-se necessário, portanto, o controle adequado dos níveis pressóricos e a intervenção multiprofissional tem sido bastante promissora nesse sentido. Objetivo: Avaliar a prevalência da hipertensão arterial e o efeito do tratamento com equipe multiprofissional nas medidas de pressão arterial em mulheres obesas. Desenho do estudo: observacional, coorte retrospectiva. Metodologia: 148 mulheres obesas e maiores de 18 anos foram estudadas através da análise de um banco de dados pré-existente, através do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 25. Peso, idade, Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência abdominal, níveis e controle pressóricos, bem como exames laboratoriais como glicemia em jejum, hemoglobina glicada, taxas de colesterol LDL e HDL, triglicérides foram as principais variáveis analisadas no primeiro e no último atendimento, com intervalo mínimo de 01 ano. Resultados: A amostra apresentou idade média de 48,5 ± 11,3 anos e IMC de 36,4 [32,9 – 41,1] kg/m², na primeira consulta. A prevalência de hipertensão arterial, no primeiro atendimento, foi de 65,2%. No entanto, somente 15,1% das hipertensas estavam com a pressão arterial controlada. O tempo de acompanhamento foi, em geral, de 6 [4,0 – 9,0] anos. No final do tratamento, por sua vez, 95 mulheres estavam hipertensas, correspondendo a 70,9% da população. A taxa de controle aumentou para 41,5%, um incremento, portanto, de 30,4% de mulheres com níveis pressóricos controlados. A média de peso não se alterou entre a primeira e a última consulta. Além da hipertensão, foi observado a presença de outras morbidades na população estudada, como síndrome metabólica, diabetes mellitus e dislipidemia. As hipertensas apresentaram maior prevalência de diabetes mellitus (34,1% vs 10%, p<0,05) e síndrome metabólica (90,5% vs 65,1%, p<0,05). Por outro lado, a prevalência de HDL-c baixo foi maior entre pacientes não hipertensas (86,4% vs 63,2%, p<0,05). Foi visto associação positiva entre a tensão arterial sistólica (TAS) e a idade (r=+0,268, p<0,05). Conclusão: Durante o acompanhamento, não houve perda de peso estatisticamente significante. Apesar disso, o grupo obteve melhora nos níveis de pressão arterial, inclusive a quantidade de hipertensas controladas se elevou. Entretanto, novas estratégias precisam ser adotadas de modo a melhorar a adesão terapêutica no tratamento da hipertensão. Houve associação positiva com a idade e a tensão arterial sistólica. Além disso, a prevalência de diabetes mellitus e síndrome metabólica foi significativamente nas mulheres com hipertensão arterial.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8309
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