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Título : Diferenças de apresentação e manejo de pacientes com câncer e diagnóstico de tromboembolismo venoso (TEV) em um hospital privado em Salvador/Bahia participante do registro RIET
Autor : VIEIRA, Júlia de Abreu Couto
Palabras clave : Tromboembolismo Venoso
Embolia Pulmonar
Trombose Venosa Profunda
Fecha de publicación : 2021
Resumen : Introdução: O câncer é um fator de risco para o desenvolvimento de trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP). Dessa forma, pacientes que apresentam associação entre essas doenças possuem algumas peculiaridades, como dificuldades no diagnóstico, na escolha da terapia anticoagulante, maiores taxas de complicações e sangramentos. No Brasil, ainda há poucos dados acerca do manejo de pacientes oncológicos com TEP/TVP. Objetivos: Comparar aspectos do diagnóstico de TEV (TVP e/ou TEP) e manejo clínico dos pacientes consecutivos recrutados entre aqueles com e sem câncer em um hospital de médio porte privado da cidade de Salvador. Métodos: Este é um estudo observacional tipo coorte prospectivo descritivo, de pacientes consecutivos oncológicos com TVP e/ou TEP avaliados entre Maio de 2018 e Dezembro de 2019, por meio de dados de prontuários eletrônicos, desde a admissão à alta hospitalar, comparando diferenças clínicas com pacientes não oncológicos. Os dados foram tratados e processados pelo Programa IBM® SPSS® Statistics 21 e apresentados na forma de números absolutos e percentuais. Resultados: Dos 95 pacientes analisados, 64 (67,4%) eram mulheres, 31 (32,6%) homens e 22 (23,2%) oncológicos. A mediana de idade foi 48 (IIQ 39-71), sendo que os pacientes com câncer eram significativamente mais velhos que os sem câncer (46 vs 69, p=0,00). Dos eventos, 64,2% foram TEP, 17,9% foram TVP+TEP e 17,9% foram TVP, sem diferenças entre os grupos. Fatores de risco para TEV, como tabagismo (9,1%) e passado de cirurgia (9,1%), foram relativamente infrequentes em pacientes oncológicos, mas sobrepeso teve alta incidência em pacientes com e sem câncer (54,5% e 67,1%,respectivamente), assim como o percentual de mulheres (72,7% e 65,8%, respectivamente). Hipertensão, diabetes melito e fibrilação arterial foram mais frequentes em pacientes com câncer. Os sítios das neoplasias foram mama (27,3%), próstata (18,2%), pulmão (13,6%), colorretal (9,1%), rim (9,1%), pâncreas (9,1%) e hematológico (9,1%). O tempo de internamento foi semelhante entre os grupos. A mortalidade intra-hospitalar foi de 1,4% para pacientes sem câncer e de 4,5% para pacientes com câncer. A escolha inicial do anticoagulante foi enoxaparina em 100% do grupo com câncer; já no tratamento de manutenção, os anticoagulantes orais (DAOCs) mais utilizados foram rivaroxabana (41,2%) e apixabana (41,2%). Conclusão: No presente estudo, pacientes com TEV e câncer eram predominantemente mulheres, mais velhos e tiveram uma maior incidência de outros fatores de risco cardiovasculares; porém, o tempo de internação, a utilização de recursos e a escolha do tratamento foi semelhante entre os grupos. A terapia de manutenção foi feita com DOACs para a maioria e com enoxaparina apenas na minoria, mesmo em pacientes com câncer.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8307
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