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dc.contributor.authorSANTOS, João Victor Almeida dos-
dc.date.accessioned2024-09-13T10:48:00Z-
dc.date.available2024-09-13T10:48:00Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8298-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractFundamento: Ensaios clínicos randomizados apontam que a escolha pelo acesso radial reduz a incidência de sangramento relacionado a procedimentos coronários percutâneos, quando comparado ao acesso femoral. Baseado neste conceito, a técnica radial, embora mais laboriosa, tornou-se o acesso preferencial. Objetivo: Analisar se a proteção contra sangramento do acesso radial se reproduz na prática clínica e quantificar o tamanho deste efeito protetor no mundo real de pacientes com Síndromes Coronarianas Agudas (SCA). Métodos: Coorte prospectiva de pacientes internados entre outubro de 2011 e julho de 2019, devido a infarto com ou sem supra do segmento ST ou angina instável, os quais foram submetidos a coronariografia ou intervenção coronária percutânea. A escolha do acesso vascular (radial ou femoral) ficou a critério do médico intervencionista, sem qualquer influência dos pesquisadores. O desfecho primário foi sangramento geral, definido como hematoma no local de punção ou exteriorização ativa, correspondendo aos tipos 1, 2, 3 ou 5 dos critérios Bleeding Academic Research Consortium (BARC).Sangramento maior foi definido pelos tipos 3 ou 5 de BARC. Para análise univariada, o teste do qui-quadrado foi utilizado para avaliar correlação entre variáveis categóricas, e para as numéricas normais, foi aplicado o teste T de Student. Fora realizada também análise multivariada, aplicando-se regressão logística. Resultados: Foram estudados 694 pacientes (idade 64 ± 14 anos, 65% do sexo masculino), 332 (48%) com SCA sem supra de ST. A incidência de sangramento foi 20%, sendo 3,9% de sangramento maior. O acesso radial foi utilizado em 68% dos pacientes. Pacientes de acesso radial apresentaram menor incidência de sangramento geral, quando comparados ao acesso femoral (13% vs. 34%, respectivamente; P<0,001), equivalente a Redução Relativa do Risco (RRR) de 61% (95% CI = 48% - 71%). O mesmo ocorreu quando a análise se limitou a sangramentos maiores (2,3% vs. 7,3%, P = 0,002; RRR = 68%; 95% CI= 33% - 85%). O escore de risco de sangramento CRUSADE foi menor no grupo de acesso radial comparado ao femoral (25 ± 15 vs. 33 ± 15; P < 0,001), o que pode atuar como fator de confusão. Após ajuste para o Escore CRUSADE, o acesso radial manteve seu aspecto protetor quanto a sangramento (OR = 0,33; 95% IC = 0,23 - 0,5; P < 0,001). Conclusão: No mundo real, o acesso radial apresenta efeito protetor de grande magnitude na prevenção de sangramento relacionado a sítio de punção, sangramento geral e sangramento maior em pacientes com síndromes coronarianas agudas que realizaram intervenção coronariana percutânea.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectacesso radialpt_BR
dc.subjectefetividadept_BR
dc.subjectsíndromes coronarianas agudaspt_BR
dc.titleEfeito pragmático do acesso radial na redução de sangramento em pacientes com síndromes coronarianas agudas submetidos a procedimentos percutâneos: efetividade no mundo real.pt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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