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Título: Eficácia e segurança dos anticoagulantes orais diretos em pacientes com fibrilação atrial na prevenção de eventos tromboembólicos comparados à varfarina: uma revisão sistemática
Autor(es): COSTA, Joana Cruz da Silva e
Palavras-chave: Fibrilação atrial
eficácia, segurança
anticoagulantes orais diretos
DOACs
Data do documento: 2021
Resumo: Introdução: Fibrilação atrial (FA) é a taquiarritmia supraventricular mais frequente e que implica em grandes gastos em saúde e aumenta morbimortalidade dos pacientes, além de elevar o risco de acidente vascular cerebral em até 5x, por essa razão pacientes com FA devem receber terapia profilática para eventos tromboembólicos. Habitualmente essa terapia acontece com uso de inibidores da vitamina K, mais comumente, varfarina, entretanto essa possui várias interações medicamentosas e farmacológicas além de exigir uma monitorização RNI frequente. Por essa razão surgiram os anticoagulantes orais diretos, formados por inibidores do fator Xa: apixabana, edoxabana e rivaroxabana; e pelo inibidor direto da trombina (fator IIa): dabigatrana. Esses medicamentos surgiram com a proposta de promover o mesmo controle profilático de eventos tromboembólicos e com menores riscos de sangramento, visando facilitar o manejo clínico desses pacientes e diminuir a anticoagulação inadequada ao quais estes estão sujeitos. Objetivos: Avaliar a eficácia e segurança dos anticoagulantes orais diretos em pacientes com FA em relação ao tratamento com varfarina, através de análise qualitativa. Metodologia: Esta revisão sistemática incluiu ensaio clínicos randomizados cegos ou parcialmente cegos que reportassem na mesma amostra a eficácia e segurança de um dos DOACs em contraste com a varfarina. Resultados: A eficácia demonstrou HR (p < 0,05): HR varfarina versus apixabana (IC 95%) = 0,69 (0,60 – 0,80); p < 0,001. HR edoxabana 60mg versus varfarina (IC 97,5%) = 0,79 (0,63-0,99); Pninf < 0,001; Psup = 0,02. HR edoxabana 30mg versus varfarina (IC 97,5%) = 1,07 (0,87-1,31); Pninf = 0,05. HR dabigatrana 110 vs varfarina (IC 95%) = 0,91 (0,74–1,11); p < 0,001. HR dabigatrana 150mg vs varfarina (IC 95%) = 0,66 (0,53–0,82); p <0,001. HR rivaroxabana (ROCKET) vs varfarina (IC 95%) = 0,88 (0,75–1,03); Pninf < 0,001. HR rivaroxabana (ROCKET -J) vs varfarina (IC 95%) = 0,49 (0,24-1,0);p = 0,05. Segurança: HR apixabana vs varfarina (IC 95%) = 0,68 (0,61–0,75); p<0.001. HR edoxabana 60mg versus varfarina (IC 95%) =0,86 (0,80–0,92); p <0.001. HR edoxabana 30mg versus varfarina (IC 95%) = 0,62 (0,57–0,67); p <0.001. HR dabigatrana 110 vs varfarina (IC95%) = 0,80 (0,69–0,93); p=0,003. HR rivaroxabana (ROCKET) vs varfarina (IC 95%) =1,11(0,87–1,42); p < 0,001. Conclusão: Dabigatrana 150mg foi não inferior nos aspectos relacionados com a eficácia e foram eficazes e performaram de forma não inferior à varfarina e que dabigatrana 110mg e 150mg, apixabana e edoxabana (30 e 60mg) foram não inferiores à varfarina na segurança de sangramentos maiores.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8297
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