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Título: Impacto da co-infecção da sífilis em pessoas vivendo com HIV/AIDS, Salvador-Bahia
Autor(es): BARRAL, Rafaella Tambone
REBOUÇAS, Monaliza Cardozo Rebouças
Palavras-chave: HIV
Sífilis
VDRL
Infecções Sexualmente Transmissíveis
Data do documento: 2023
Resumo: Introdução: A sífilis é uma doença infectocontagiosa que persiste como importante problema de saúde pública. Essa questão se torna ainda mais problemática nas pessoas vivendo com HIV (PVHIV), as quais apresentam maior prevalência de coinfecção. Diante do crescente número de pessoas infectadas pela sífilis e da escassez de estudos que avaliem a evolução clínica da co-infecção HIV – sífilis, este estudo buscou avaliar o impacto dessa dupla infecção nas PVHIV. Objetivo: Avaliar o impacto da co-infecção da sífilis em PVHIV/ AIDS em um serviço de referência, Salvador – Bahia. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, longitudinal e retrospectivo, realizado no Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (CEDAP), no município de Salvador, através da revisão de prontuários físicos e eletrônicos dos pacientes, maiores de dezoito anos, acompanhados no serviço, com diagnóstico de HIV no ano de 2017. Resultados: Foram incluídas 499 PVHIV que atendiam aos critérios de inclusão. Prevaleceu na amostra indivíduos do sexo masculino (64,1%), heterossexuais (48,7%), solteiros (70,1%), pardos (57,1%), residentes de Salvador (78,4%). A prevalência de sífilis foi de 17,2% e a incidência de 13,4%. A maior parte dos indivíduos se apresentaram assintomáticos (65,3%) para sífilis na ocasião da matrícula pelo HIV e com estágio latente de infecção (66,1%). Cerca de 40,1% dos participantes negaram uso de métodos contraceptivos, incluindo preservativo. Foi observado alta resposta ao tratamento da sífilis, com 87,9% de redução na titulação do título do VDRL em pelo menos duas diluições. Em 23,7% das PVHIV com diagnóstico de sífilis houve falha virológica na semana 24 de acompanhamento e 22,3% na semana 48, em comparação às PVHIV sem sífilis em que na semana 24, 33,1% dos indivíduos tiveram falha virológica e na semana 48, 19,4% dos indivíduos não apresentaram resposta. Conclusão: A população do estudo obteve ótima resposta terapêutica ao tratamento da sífilis, com redução dos títulos de VDRL após 1 ano de infecção. A não redução dos títulos teve como fator preponderante a reinfecção dos indivíduos. Não foram observadas diferenças nas taxas de resposta virológica e imunológica entre os casos de sífilis e a população geral. A sífilis e o HIV ainda continuam sendo uma importante questão de saúde pública, o que aponta para a necessidade de maior incentivo ao uso de preservativo, principalmente na população de maior risco.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8278
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