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Título: Prevalência da inércia terapêutica no tratamento da hipertensão arterial acompanhada por exame MAPA
Autor(es): GUITZEL, Júlia Magalhães
Palavras-chave: Hipertensão arterial sistêmica
HAS
Inércia terapêutica
Mapa
Data do documento: 2021
Resumo: Introdução: Alterações presentes no exame de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) correspondem a níveis pressóricos arteriais acima da normalidade, o que significa um novo diagnóstico de hipertensão ou de hipertensão mal controlada. Assim, é necessário introdução ou mudança do esquema terapêutico. A falha dos profissionais de saúde em iniciar ou intensificar a terapia medicamentosa de acordo com as metas estabelecidas consiste na Inércia Terapêutica (IT), condição que interfere diretamente no controle e no prognóstico da doença. Objetivos: (1) Descrever a prevalência da inércia terapêutica em pacientes com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica, a partir de dados da MAPA; (2) Analisar a presença de variáveis preditoras independentes de IT a partir da solicitação do exame MAPA pelo médico assistente. Métodos: Estudo de coorte prospectiva. Foram observados pacientes adultos submetidos ao exame MAPA em unidade de referência de cardiologia, cujo diagnóstico foi de hipertensão arterial sistêmica ou hipertensão mal controlada e que já se encontra em acompanhamento com médico assistente. Amostra coletada entre janeiro e junho de 2021. Aplicação do TCLE, preenchimento de ficha clínica. Pacientes com alteração do exame, foram selecionados para posterior contato telefônico. A inércia terapêutica foi avaliada pela mudança da terapia nesse segundo contato com o paciente. Resultados: A prevalência da inércia terapêutica encontrada na amostra analisada foi de 66%. A única variável independente e negativamente associada a inércia terapêutica, foi o número de medidas alteradas da pressão arterial diastólica no período de 24 horas (OR 0,87, IC 95% 0,81 – 0,93, p < 0,001). Conclusão: A prevalência da inércia terapêutica na população analisada foi de alta (66%), mesmo com uso de exames complementares evidenciando a necessidade de alteração da terapia. Alterações na medida da PA diastólica nas 24h mostrou-se como uma variável protetora à IT nos pacientes acompanhados com a MAPA.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8274
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