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Título: Avaliação da utilização prática do flow index na urofluxometria pediátrica quando comparada com o princípio clínico
Autor(es): PUSTILNIK, Théo Nunes
Palavras-chave: Urofluxometria
distúrbios do trato urinário inferior
constipação funcional
flow index
estudo transversal
Data do documento: 2024
Resumo: Introdução: A urofluxometria é um exame amplamente utilizado na avaliação dos distúrbios funcionais do trato urinário inferior (DTUI) em homens, mulheres e crianças, o qual permite a ilustração do fluxo urinário em um padrão gráfico de curva. Os DTUI, comumente associados a quadros de constipação funcional, são avaliados por critérios clínicos como o ROMA IV, o Escore de Constipação e o DVSS (Dysfunctional Voiding System Score), bem como por meio da análise ultrassonográfica do resíduo pós-miccional. Apesar de tudo, a urofluxometria não é capaz de concluir o diagnóstico etiológico por si só, uma vez que é um exame predominantemente subjetivo. Visando suprir esta limitação, foi criado o flow index, o qual transforma os dados subjetivos da urofluxometria em valores numéricos, sendo necessária a avaliação de possíveis correlações do flow index com os parâmetros clínicos. Objetivo: Este estudo avaliou a correlação dos padrões de curva previstos pelo flow index com o ROMA IV, o Escore de Constipação, o DVSS e a avaliação ultrassonográfica do resíduo pós-miccional. Métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal com 83 pacientes diagnosticados com DTUI, utilizando dados de prontuários do Centro de Distúrbios Miccionais da Infância, que avaliou a correlação dos padrões de curva previstos pelo flow index com o ROMA IV, o Escore de Constipação, o DVSS e a avaliação ultrassonográfica do resíduo pós-miccional. Foram incluídas neste estudo crianças e adolescentes, entre 03 e 17 anos, com distúrbios do trato urinário inferior. A análise estatística foi realizada por meio do software SPSS versão 25.0. Resultados: O flow index não demonstrou significância estatística em sua análise de associação com medidas de desvio central com o ROMA IV (p = 0.181), o Escore de Constipação (p = 0.621), o DVSS (p = 0.689) e nem com o resíduo pós-miccional (p = 0.194). Conclusão: O presente estudo concluiu que não há correlação entre a escala de Flow Index e os parâmetros clínicos dos instrumentos ROMA IV, DVSS, Escore de Constipação e avaliação ultrassonográfica do resíduo pós-miccional, valendo pontuar, no entanto, que ainda é possível que haja associação com outras variáveis clínicas não avaliados no estudo.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8249
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