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Título: Perfil epidemiológico da sífilis congênita em Salvador – Bahia, 2010 – 2020
Autor(es): SACRAMENTO, Felipe Nery Santana Moura
Palavras-chave: Sífilis congênita
Pré-Natal
Epidemiologia
Data do documento: 2021
Resumo: INTRODUÇÃO: A sífilis congênita é uma doença transmitida da mãe para o feto por via placentária, considerada uma das maiores causas de morbidade materna, fetal e neonatal precoce. Salvador, capital da Bahia, no ano de 2018, apresentou uma taxa de incidência muito maior do que a nacional. Por isso, torna-se necessário estudar o perfil epidemiológico da doença na capital baiana para que, os órgãos responsáveis pela saúde pública, possam traçar estratégias de combate. OBJETIVOS: Analisar o perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita em Salvador – Bahia, de 2010 a 2020. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo epidemiológico utilizando dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A população de estudo foi constituída pelos nascidos vivos com sífilis congênita e sua mãe, considerada como variável dependente e independente: características demográficas e clínicas da mãe, como: escolaridade, ocupação/profissão, realização do prénatal, dentre outras e da criança, como: sexo, idade diagnóstico, etc. Para as análises utilizouse apenas valores válidos para cada variável, desconsiderando os em brancos e ignorados. RESULTADOS: O coeficiente de incidência do estudo no período de análise apresentou média de 1,47/100.000NV e desvio padrão de 0,71/100.000NV. O ano de 2016 apresentou os maiores índices da doença, enquanto, 2010 os menores. As mães em sua maioria (57,8%) apresentavam apenas o 1° grau de escolaridade e eram donas de casa (67,9%). O pré-natal foi realizado por 80% delas, mas apenas 53,8% foram diagnosticadas nesse momento. Quanto aos parceiros, 61,9% realizaram o tratamento. As crianças eram em maioria do sexo masculino (51,8%), pardas (82%) e a idade de diagnóstico foi de 0 a 6 dias para mais de 95% delas. CONCLUSÃO: A sífilis congênita é um problema de saúde pública que atinge pessoas com baixa instrução e que por vezes negligenciam a doença. Comprova-se também a baixa qualidade do pré-natal, que deve urgentemente ser realizado com melhor qualidade de atenção para que seja possível diagnosticar e tratar com efetividade a doença
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8237
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