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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8211
Título: | Perfil epidemiológico de pacientes que foram a óbito por neoplasia maligna de colo do útero na Bahia, Brasil, no período de 2015 a 2021 |
Autor(es): | GUIMARÃES, Mariana Copello Queiroz |
Palavras-chave: | Neoplasia de colo de útero Óbitos Mortalidade Câncer |
Data do documento: | 2023 |
Resumo: | A Neoplasia maligna de colo de útero (NMCU) representa a quarta causa de morte mais frequente em mulheres no Brasil. Esta patologia tem relação direta à infecção persistente pelo vírus do papiloma humano, sendo este presente em mais de 90% dos casos de NMCU. Diante disto, pode ser rastreada por meio da colpocitologia oncótica, porém, ainda existem muitos empecilhos para a sua ampla cobertura na Bahia. Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico de pacientes que foram a óbito por NMCU residentes no estado da Bahia, no Brasil, no período de 2015 a 2021, descrever as suas características demográficas, a tendência temporal da taxa de mortalidade ao longo do período estudado, bem como a distribuição espacial dessas taxas por Núcleo Regional de Saúde do estado. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, descritivo de série temporal que utilizou dados secundários com abordagem quantitativa. A população do estudo foi formada por todas as mulheres com idade maior que 30 anos que vieram a óbito por NMCU, no período estudado, notificados no Sistema de Informação sobre Mortalidade com o CID-10ª C53. Os óbitos foram obtidos da base de dados secundários acessíveis através do portal do TABNET do estado da Bahia, e as populações através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Resultados: A faixa etária de 80 anos e mais apresentou as maiores taxas de mortalidade anual em 100 mil mulheres por NMCU no período estudado, de forma que, no ano de 2018, atingiu seu maior valor, 34,7/100.000 mulheres. A raça/cor da pele parda prevaleceu, representando 63,5% do total de óbitos ao longo destes anos. No que tange à escolaridade, de 2015 a 2020, houve maior prevalência de óbitos em mulheres com 1 a 3 anos de escolaridade, exceto em 2021, em que foi superado pelo nível de 4 a 7 anos. Em todos os anos, os maiores números de óbitos foram atribuídos às mulheres solteiras, representando 44,2%. A linha de tendência temporal ao longo destes anos representou uma manutenção da taxa de mortalidade por essa neoplasia, com valor de p=0,7282, ou seja, sem significância estatística. Já com relação ao Núcleo Regional de Saúde, o Sul apresentou as maiores taxas de mortalidade ao longo dos anos, assumindo o primeiro lugar nos anos de 2015, 2017 e 2020, e o segundo lugar nos anos de 2018 e 2019. Conclusões: Pode-se observar maior número de óbitos em mulheres idosas, solteiras, com menor nível educacional, residentes no NRS Sul do estado. Além disso, nota-se uma tendência temporal estável da mortalidade por esta neoplasia na Bahia. Dessa maneira, é possível notar a urgência da implementação de novas políticas públicas que visem a maior cobertura do exame preventivo, além de medidas educativas a respeito da doença, e investimentos por parte do governo na rede de saúde pública. |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8211 |
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