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Título: Associação de um programa de reabilitação cardiovascular com indicadores de fragilidades em pacientes idosos cardiopatas
Autor(es): OLIVEIRA, Fernanda Matos e
Palavras-chave: Fragilidade
Reabilitação Cardiovascular
Idosos
Data do documento: 2021
Resumo: INTRODUÇÃO: A fragilidade tem sido considerada um importante fator preditor de morbimortalidade em pacientes idosos e cardiopatas. A Reabilitação Cardiovascular (RCV) tem efeito direto e inequívoco na melhora da capacidade funcional em pacientes cardiopatas, entretanto, o efeito da RCV nos indicadores de fragilidade ainda não é bem estabelecido. OBJETIVOS: Avaliar a associação do programa de RCV com os indicadores de fragilidade em idosos cardiopatas encaminhados para programa de reabilitação cardiovascular e identificar possíveis preditores de melhora da fragilidade nesta população. MÉTODOS: Coorte prospectiva na qual foram incluídos pacientes acima de 65 anos encaminhados a um programa de RCV em Salvador-BA no período de agosto/2017 a março/2020. A fragilidade foi avaliada através da Edmonton Frail Scale (EFS) no momento basal e no mínimo 3 meses após o início do programa. Os testes t de Student e Qui Quadrado foram utilizados para comparar variáveis contínuas e categóricas, respectivamente, regressão logística para analisar preditores independentes de melhora da fragilidade e p<0,05 adotado como estatisticamente significante. RESULTADOS: Foram incluídos 51 pacientes, com média de idade de 75±6 anos, 65% homens, 39 (77%) portadores de DAC, 23 (50%) de ICC, 21 (41%) diabéticos, 34 (67%) hipertensos e 41 (80%) dislipidêmicos. De acordo com a estratificação de risco da AHA, 21 (49%) eram risco B e 22 (51%) risco C. Em relação à capacidade funcional, 12 (31%) eram classe I, 21 (41%) classe II, 5 (13%) classe III e 1 (3%) classe IV de acordo com a NYHA. A fração de ejeção inicial média foi 53±16%. O tempo médio entre as duas avaliações foi 5±2 meses e a melhora observada no VO2 pico foi de 15±4 para 16±4 mL.Kg-1 .min-1 (p=0,001). Com relação à fragilidade, houve melhora de 5,4±2,0 para 4,8±1,9 na média da pontuação da EFS (p=0,034), sendo 25 pacientes (49%) considerados respondedores. Este grupo foi predominantemente formado por homens, não diabéticos, em uso de estatinas, com risco B (AHA) e com maior pontuação no escore de qualidade de vida e na EFS. Entretanto, na análise multivariada, apenas a maior pontuação na escala de EFS (OR 1,8 IC 95% 1,06-3,3; p<0,05) e o menor risco na escala da AHA (OR 0,18 IC 95% 0,03-0,97; p<0,05) se mantiveram como preditores independentes de resposta. CONCLUSÃO: Houve uma significante melhora na fragilidade dos pacientes idosos encaminhados para a RCV, quanto maior o escore de fragilidade basal maior a chance de resposta.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8207
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