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Title: Margem cirúrgica positiva em prostatectomia radical laparoscópica e assistida por robô fatores pré-operatórios preditores de comprometimento
Authors: SILVEIRA, Carlos André Balthazar da
Keywords: Câncer de próstata
Margem cirúrgica
Tumor confinado à próstata
Issue Date: 2021
Abstract: Introdução: Margem cirúrgica positiva (MSP) é definida como a presença de células tumorais na margem da peça cirúrgica marcada pela patologia, sendo estratificada entre margem cirúrgica comprometida focal ou extensa, a depender do grau de comprometimento e extensão da lesão. A taxa de MCP em peças de prostatectomias radicais (PR) varia de 4-50% e a presença do comprometimento já se mostrou fator de risco independente para a recorrência bioquímica do tumor sob parâmetro do antígeno prostático específico (PSA). A literatura sugere que alguns fatores podem estar associados a um maior risco de comprometimento de margem cirúrgica, com destaque ao PSA prévio à cirurgia, estadiamento tumoral (4-23% para estadiamento T2 e 29-50% para T3), invasão capsular, localização do tumor, bem como sangramentos maiores durante o procedimento cirúrgico. Objetivo: O objetivo do presente estudo é identificar os fatores preditores para MCP em peças de PR para câncer de próstata confinado à glândula. Método: Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo, com dados de pacientes submetidos à PR laparoscópica e assistida por robô entre 2014 e 2021. Pacientes diagnosticados por biópsia com câncer de próstata foram incluídos. Excluiu-se pacientes com câncer de próstata não confinado à próstata (à ressonância magnética multiparamétrica da próstata) e dados de prontuários faltantes com relação às variáveis analisadas. Resultados: Foram incluídos 269 pacientes com idade média de 64,4 (DP 6,8) anos e PSA mediano de 6 (IIQ 4-9). Foi realizada abertura de fáscia endopélvica em 131 (48,7%) dos pacientes e, destes, 13 (9,9%) apresentaram margem cirúrgica positiva, versus 26 (18,8%) daqueles nos quais não foi realizada abertura fascial (p=0,45). À regressão logística multivariada, verificou-se que estadiamento da International Society of Urological Patology (ISUP) foi fatore preditivo para MCP (OR=0,639; IC 95%, 0,974-1016, p=0,028). Os demais fatores pesquisados não apresentaram significância estatística à regressão logística multivariada. Conclusão: Estadiamento tumoral ISUP foi um fator preditivo para MCP. São necessários mais estudos, com maiores taxas de recidiva e maior número de pacientes a fim de inferir demais fatores de risco para recorrência bioquímica do tumor.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8200
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