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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorMOURA, Bruna Santos-
dc.date.accessioned2024-09-12T18:13:51Z-
dc.date.available2024-09-12T18:13:51Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8193-
dc.description.localpubEscola Bahiana de Medicina e Saúde Públicapt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A sífilis é uma doença infecciosa de caráter sistêmico e evolução crônica, causada pela bactéria Treponema pallidum. Quando transmitida de mãe não tratada ou inadequadamente tratada para o concepto, é classificada como sífilis congênita, que pode provocar graves eventos adversos na gravidez ou após o nascimento. Apesar de ser uma doença prevenível, de diagnóstico simples e tratamento eficaz e de baixo custo, a sífilis ainda é um grave problema global de saúde pública. A despeito de estratégias locais para controle da doença, o crescente número de casos é alarmante no Brasil, com a Região Nordeste e Salvador apresentando taxa de incidência superior à média nacional. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da sífilis congênita no estado da Bahia no período de 2014 a 2019. Casuística e métodos: Estudo descritivo observacional, de série temporal, com dados secundários fornecidos pela SUVISA/DIVEP/SESAB do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Para esse estudo, foram considerados os casos notificados de sífilis congênita na Bahia, entre 2014 e 2019, bem como os casos de sífilis gestacional relevantes para o estudo no mesmo período. As variáveis estudadas foram: ano de notificação, Núcleo Regional de Saúde, faixa etária da criança, raça/etnia materna, sexo da criança escolaridade materna, realização de pré-natal, momento do diagnóstico da sífilis materna e diagnóstico final. As variáveis foram apresentadas em números absolutos e relativos. Resultados: Na Bahia, no período de 2014 a 2019, foram notificados 9.562 casos de sífilis congênita. A maior frequência ocorreu no Núcleo Regional de Saúde Leste (55,85%) e o ano com maior coeficiente de incidência foi 2018 (9,2/1.000 nascidos vivos), ao passo que o de menor coeficiente de incidência foi 2014 (5,83/1.000 nascidos vivos). As características maternas mais frequentes foram raça/cor parda (64%) e ensino fundamental incompleto (31,28%). A maior parcela das mães realizou pré-natal (76,65%), bem como teve o diagnóstico de sífilis gestacional durante o acompanhamento (54,34%), mas a maioria recebeu tratamento inadequado (46,08%) ou não chegou a ser tratada (18,47%). Quanto ao diagnóstico final, a grande maioria das crianças foi diagnosticada com sífilis congênita recente (70,98%). Conclusão: Entre 2014 e 2019, houve aumento da incidência da sífilis congênita na Bahia; sendo registrado, em 2018, o maior coeficiente do período. O perfil epidemiológico da doença teve predominância de indivíduos residentes no Núcleo Regional de Saúde Leste, diagnosticados durante o primeiro ano de vida, com diagnóstico final de sífilis congênita recente e cujas mães eram, majoritariamente, pardas e com escolaridade de ensino fundamental incompleto. A maioria das mães realizou pré-natal e teve o diagnóstico de sífilis gestacional durante o acompanhamento, mas não receberam o tratamento adequado.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSífilis congênitapt_BR
dc.subjectBahiapt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.titlePerfil epidemiológico da sífilis congênita no estado da Bahia no período de 2014 a 2019pt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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