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dc.contributor.authorOLIVEIRA, Paula Ribeiro-
dc.date.accessioned2024-09-12T17:21:49Z-
dc.date.available2024-09-12T17:21:49Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8179-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A Injúria Renal Aguda (IRA) é uma das complicações mais frequentes no pós-operatório do transplante hepático. Esse quadro clínico impacta no tempo de hospitalização, no risco de terapia substitutiva renal (TSR) e na mortalidade do pós-operatório de transplante. Objetivos: Avaliar a frequência e os fatores preditivos da Injúria renal aguda (IRA) em pacientes submetidos a transplante hepático, bem como o impacto da IRA no período perioperatório. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo observacional, de corte transversal de caráter descritivo e analítico, com abordagem retrospectiva dos dados. Os dados foram coletados a partir de prontuários do hospital e dispostos em planilha no Microsoft Excel® (v. 16.52) para posterior análise estatística. Avaliou-se dados pré-operatórios como comorbidades prévias, idade, sexo e exames laboratoriais. Dados perioperatório, como uso de drogas vasoativas, hemotransfusão e balanço hídrico, além de dados pós procedimento, como complicações precoces. Resultados: O estudo incluiu 223 pacientes, sendo que 115 (54,5%) desenvolveram IRA nos primeiros sete dias de pós-operatório. Esse grupo era predominantemente masculino (70,9%), com idade média de 53,46 (DP=±12,8 anos) e escore MELD médio de 28,87 (DP=±6,1). As principais indicações para TH foram Hepatite C (29,6%) e Doença Hepática Relacionada ao Álcool (23,8%). Na análise univariada foram associados com IRA dislipidemia (83,3% vs. 16,7% em não IRA; p < 0,04),complicações precoces ( 68,8 % vs 31,2%, p<0,05) e o uso de drogas vasopressoras, em que 60,8% dos pacientes que as utilizam desenvolveram IRA (p<0,01). Na análise multivariada, destaca-se o valor da creatinina pré transplante (média de 1,003 mg/dL ±0,6145, p=0,001), hemoglobina da admissão (12,196±2,1 vs 11,363±2,1, p<0,005) e transfusão de hemoconcentrados, em que 77,8% dos que receberam de 3 a 5 unidades e 75% dos que receberam mais de 5 unidades desenvolveram IRA (p<0,01).Conclusão: Conclui-se que a IRA é um evento frequente no pós-operatório precoce do TH. Disfunção renal no pré TH, bem como uso de hemocomponentes no intraoperatório, são fatores preditivos significativos. Identificação precoce dos pacientes em risco de IRA é importante na definição de estratégias perioperatórias que previnam piora da função renal.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectinjúria renal agudapt_BR
dc.subjectTransplantept_BR
dc.subjectComplicaçõespt_BR
dc.subjectPós-operatório.pt_BR
dc.titleFrequencia e fatores preditivos de injúria renal aguda no pós-operatório de transplante hepáticopt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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