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Título: Uso do teste de preensão palmar como preditor do tempo de internamento em pacientes idosos com SCA
Autor(es): SOUZA, Anna Carolina Moreira Silva
Palavras-chave: Síndrome Coronariana Aguda
Dinamômetro de Força Muscular
Prognóstico
Idoso
Data do documento: 2021
Resumo: Introdução: O teste de preensão palmar (TPP) é uma ferramenta barata e simples capaz de avaliar o estado nutricional e a presença de fragilidade em pacientes idosos. Por isso, sua aplicabilidade na triagem de pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) - principal causa de morbimortalidade geriátrica - poderia inferir informações prognosticas importantes sobre esses pacientes como, por exemplo, o tempo de internamento (TI). Assim, possibilitando à equipe de saúde condutas mais individualizadas e melhor gestão de recursos. Objetivo: O atual estudo de coorte prospectiva objetiva testar a hipótese de que o TPP alterado está associado a um aumento no tempo de internamento de idosos com SCA. Métodos. Estudo de coorte prospectiva com 101 idosos (idade >60 anos) com SCA admitidos em um hospital particular terciário, na Bahia, recrutados entre Maio de 2019 até Janeiro de 2021. O valor de referência do TPP foi ajustado para idade e indicie de massa corporal. A regressão logística multivariada foi aplicada para investigar a relação entre TPP alterado e aumento dos TI. Resultados. A mediana do tempo de internamento foi: 8 dias (intervalo interquartil: 5-15), sendo um pouco maior entre mulheres (8) do que entre homens (7). A hipertensão foi a comorbidade com maior prevalência na amostra estudada, estando presente em 31 homens (79%) e 55 mulheres (80%). O teste de Mann-Whitney mostrou relação entre maior força de preensão palmar na admissão e menor TI em pacientes idosos por SCA (U= 595,5; p < 0,001). As demais variáveis independentemente associadas foram analisadas através do teste Qui-quadrado afim de estabelecer suas devidas relações com o TPP alterado. A partir desse teste, observou-se maior incidência de TPP alterado, com significância estatística, nos seguintes perfis de paciente: idade >75 anos (p=0,002); GRACE alto (p=0,002); clearance de creatinina baixo (p< 0,001) e anemia (p=0,01). Todavia, ao realizar a regressão logística não se encontrou significância estatística entre as referidas variáveis e a síndrome da fragilidade (p>0,05). Conclusão. A alteração no TPP na admissão do idoso com SCA mostrou associação independente com o aumento do TI.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8157
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