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Título: BYPASS gástrico em y de roux versus sleeve gástrico características clínicas e complicações pós-operatórias de uma coorte retrospectiva
Autor(es): RASADOR, Ana Caroline Dias
Data do documento: 2021
Resumo: Introdução: O Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR) e o Sleeve Gástrico (SG) são as técnicas de cirurgia bariátrica mais realizadas atualmente. O BGYR promove maior porcentagem de perda de excesso de peso do que o SG, porém, apresenta maiores taxas de eventos adversos que o SG, necessitando de readmissão hospitalar, maior tempo de internação, além de maior necessidade de re-operação. Ainda há uma lacuna acerca das características clínicas e complicações pós-operatórias (PO) relacionadas às técnicas comparativamente. Objetivo: Avaliar características clínicas e complicações PO de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica, comparando BGYR e SG. Método: Tratase de um estudo observacional longitudinal de coorte retrospectiva realizado em hospital de referência em Salvador-BA. Foram avaliados pacientes maiores de 18 anos, de ambos os sexos, submetidos a cirurgia bariátrica entre 2017 e 2019. As variáveis analisadas foram: idade, sexo, técnica cirúrgica, peso, IMC e complicações PO, sendo que as 3 últimas foram avaliadas no pré-operatório e também após 3, 6 e 12 meses de seguimento. Os dados foram armazenados na plataforma SPSS para análise por meio de teste T pareado nas variáveis quantitativas. Resultados: Foram avaliados 244 pacientes, divididos em 2 grupos a partir da técnica realizada. O grupo 1, BGYR, apresentou 224 pacientes e o grupo 2, SG, apresentou 20. A média de peso reduziu em 22,54kg (p=0,000) após 3 meses da cirurgia, 5,02kg (p=0,000) entre 3 e 6 meses e 5,79kg (p=0,000) entre 6 e 12 meses. A média de IMC reduziu em 2,3kg/m² (p=0,000) após 3 meses, 8,27kg/m² (p=0,000) entre 3 e 6 meses e 1,88kg/m² (p=0,000) entre 6 e 12 meses. No PO imediato ocorreram três (1,2%) complicações de dor abdominal (DA), dois (0,8%) náuseas e vômitos (NV), dois (0,8%) sangramentos digestivos, um (0,4%) caso de pancreatite, uma (0,4%) hérnia abdominal (HA), uma (0,4%) trombose venosa profunda, uma (0,4%) estenose da anastomose, uma (0,4%) úlcera da anastomose, duas (0,8%) obstruções intestinais e uma (0,4%) diarreia. Após 3 meses de PO ocorreram uma DA (0,7%), dois NV (1,4%), duas HA (1,4%) e 15 (22,1%) anemias. No 6º mês ocorreram 1 DA (0,8%), uma HA (0,8%), três colelitíases (2,5%) e sete (30,4%) anemias. Por último, no 12º mês, uma HA (2%), uma (2%) colelitíase e cinco (38,5%) anemias. Todas as complicações ocorreram no grupo 1. Conclusão: Em suma, confirma-se que ambas técnicas são seguras e apresentam baixa taxa de complicações pós-operatórias, além de serem estratégias eficazes na perda de excesso de peso.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8143
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