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Título : Fatores de risco para ocorrência de gravidez ectópica revisão sistemática e metanálise
Autor : BRIM, Ana Carolina Sarmento
Palabras clave : Gravidez ectópica
Fator de risco
Metanálise
Fecha de publicación : 2021
Resumen : Introdução: Frente a elevada incidência de gravidez ectópica (GE) na população geral e alta taxa de morbimortalidade materna, a determinação dos seus fatores de risco é fundamental para direcionar atenção e cuidados aos grupos de risco, objetivando um diagnóstico precoce, desfecho favorável e desenvolver estratégias de prevenção. Objetivo: Identificar os fatores de risco para ocorrência de GE. Métodos: Foi realizada a revisão sistemática com meta-análise nas bases de dados eletrônicas MEDLINE/ PubMed, LILACS, The Cochrane Library e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram excluídos estudos com metodologia não definida e estudos publicados antes do ano 2000. Os títulos, resumos e textos completos foram lidos pelos autores de modo independente, utilizando os critérios de inclusão e exclusão pré-definidos, e as divergências foram discutidas. A extração de dados e avaliação da qualidade metodológica foi realizada por cada autor de forma padronizada. Foram avaliados dezesseis fatores de risco. Os cálculos da metanálise foram realizados pelo software Reviwer Manager 5.3 (RevMan 5.3). Resultados: Foram encontrados 715 estudos, sendo que 11 foram selecionados para a revisão. As pesquisas foram realizadas entre 2003 e 2019 e incluíram 25.051 pacientes. História de GE (OR 9.03; CI 95% 7.18 – 11.35; I² = 67%), doença inflamatória pélvica (OR 4.00; CI 95% 3.46 – 4.61; I² = 0%), infertilidade (OR 3.70; CI 95% 3.23 – 4.23; I² = 48%), cirurgias abdominal e pélvica (OR 5.60; CI 95% 4.83 – 6.49; I² = 81%) e ligadura prévias (OR 5.59; CI 95% 2.49 – 12.55; I² = 0%) mostraram-se fortemente associados à ocorrência de GE. Idade materna avançada [30-34 anos (OR 1.13; CI 95% 1.03 - 1.24; I² = 11%) e ≥40 anos (OR 1.46; CI 95% 1.19 - 1.78; I² = 88%)], estado civil (OR 1.19; CI 95% 1.03 - 1.37; I² = 88%), tabagismo (OR 2.00; CI 95% 1.75 - 2.28; I² = 81%), número de parceiros excedendo um (OR 1.26; CI 95% 1.08 – 1.48; I² = 89%), história de aborto espontâneo (OR 1.34; CI 95% 1.23 – 1.46; I² = 92%) e induzido (OR 2.00; CI 95% 1.70 – 2.36; I² = 89%), uso prévio de contracepção de emergência (OR 1.11; CI 95% 1.00 – 1.24; I² = 93%) e de dispositivo intrauterino (OR 2.32; CI 95% 2.05 - 2.62; I² = 92%) demonstram um risco ligeiramente aumentado. Uso de anticoncepcional oral (OR 0.77; CI 95% 0.66 – 0.90; I² = 86%) se mostrou um fator de proteção, enquanto o impacto do uso de preservativos na ocorrência de GE parece ser muito limitado (OR 0.93; CI 95% 0.83 – 1.05; I² = 83%). Conclusão: Frente aos achados descritos, a presença de fatores de risco apontados como fortes fundamenta a aplicação de uma política de rastreamento para GE entre essas mulheres.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8139
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