Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8126
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorBARATA, Catherine Coimbra-
dc.date.accessioned2024-09-12T14:22:52Z-
dc.date.available2024-09-12T14:22:52Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8126-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A violência contra a mulher consiste em qualquer ato violento que tenha como base o gênero e seja capaz de gerar dano físico, sexual ou psicológico às mulheres, incluindo ameaça desses atos, a coerção ou privação da liberdade, seja na vida pública ou na privada. É uma prática indiscriminada, que ocorre sobretudo no âmbito familiar, sendo a sua invisibilidade sustentada pela ocorrência no espaço privado. No Brasil, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), para cada 10 mulheres brasileiras, quase 3 sofrem violência, sendo o autor conhecido em 76,4% dos casos. Objetivos: Caracterizar o perfil epidemiológico da violência sofrida por mulheres em Salvador, Bahia, no período de 2015 a 2019. Métodos: Tratase de um estudo descritivo realizado com a população do sexo feminino residente na capital do estado da Bahia assistida e notificada nas unidades de saúde. Os dados foram coletados no sistema de notificação de saúde TABNET. As análises foram realizadas no pacote estatístico Statistical Package for Social Science (SPSS), versão 21.0 para Windows e apresentados sob a forma de Tabelas e Gráficos. Resultados: Em Salvador, entre 2015 e 2019, foram notificados 9.391 casos de violência contra a mulher, com maior frequência em 2019, com 2.750 (29,28%) registros. O Distrito Sanitário de Cabula/Beiru notificou o maior número de casos, 1.524 (16,72%), em contraste com Cajazeiras, com apenas 284 (3,11%) registros. A faixa etária dos 19-39 anos representou a maior frequência, com 6.946 (73,96%) casos. O ensino médio foi o nível de escolaridade mais frequente, com 1.328 (49,98%) registros. A principal ocupação notificada foi ‘’serviços gerais’’, 437 (31,12%), seguida por dona de casa 275 (19,58%) e estudante 245 (17,45%). A categoria pretas e pardas representou a mais frequente, com 3.508 (89,03%) notificações. A situação conjugal predominante foi solteira, 2.088 (55,69%). A principal motivação da violência foi atribuída à categoria ‘’outros’’ 1.095 (30,77%), seguida por sexismo 983 (27,62%). A natureza da violência predominante foi a física 8.124 (86,50%), sendo o principal meio utilizado na violência o espancamento, com 5.945 (73,17%) casos. Em relação ao autor do sexo, o masculino foi o mais frequente, com 3.569 (83,09%) registros. Conclusão: A violência contra a mulher em Salvador é uma questão social e de saúde pública que atinge principalmente mulheres jovens, negras, de baixa escolaridade e que ocupam cargos pouco remunerados. A principal forma de violência é física, seguida por psicológica, sendo motivada, na maioria das vezes, por sexismo e situação de rua. É necessário haver transversalidade das diversas políticas envolvidas e conscientização social em prol do combate a esse problema.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectViolência Contra a Mulherpt_BR
dc.subjectViolência Sexualpt_BR
dc.subjectPesquisa sobre Serviços de Saúdept_BR
dc.titlePerfil epidemiológico da violência contra a mulher em Salvador, Bahia. 2015-2019pt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Medicina

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Catherine Coimbra Barata - Perfil epidemiológico da violência contra a mulher em Salvador, Bahia. 2015-2019.pdf394,35 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.