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Título: Perfil epidemiológico dos pacientes com artrogripose múltipla congênita
Autor(es): EÇA, Blenda Antunes Cacique Curcino de
Palavras-chave: Artrogripose
Articulações
Contraturas
Funcionalidade
Data do documento: 2021
Resumo: Introdução: Artrogripose Múltipla Congênita (AMC) é um termo utilizado para definir um grupo heterogêneo de condições clínicas caracterizadas por contraturas múltiplas articulares observadas desde o nascimento em mais de 2 articulações do corpo. Os pacientes com AMC convivem com importantes limitações relacionadas a função e mobilidade das articulações que interferem diretamente nas suas atividades diárias e sociais. Entretanto, nenhum estudo avaliou o perfil epidemiológico dos pacientes acometidos por Artrogripose no Brasil e, por isso, se faz essencial analisar esses dados para a prevenção e promoção da saúde desses indivíduos e dos futuros doentes. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes acometidos por Artrogripose com redução na funcionalidade, atendidos no ambulatório de doenças neuromusculares da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal com indivíduos acompanhados no Ambulatório de Doenças Neuromusculares do Centro de Neurociências, situado na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Salvador, Bahia. Os dados sociodemográficos e clínicos foram extraídos de prontuários médicos. A análise dos dados foi feita por estatística descritiva das variáveis para obtenção dos resultados. Resultados: Foram estudados 42 pacientes diagnosticados com AMC, sendo que 42,9% eram procedentes de grandes centros, como Salvador, 45,23% se autodeclaravam da cor branca, 25,57% foram encaminhados por Ortopedistas para acompanhamento no ambulatório, 85,7% possuíam o pé torto como principal manifestação clínica, 38,09% tinham 16 articulações acometidas por contraturas, 23,8% tinham histórico familiar positivo para a doença, 19,0% tinham diagnóstico etiológico de Miopatia Congênita ou Amioplasia, a maioria deles possuíam dados maternos positivos e condizentes com o surgimento das contraturas e 26,19% apresentaram complicações. Conclusão: Os resultados do presente estudo evidenciaram que o perfil epidemiológico dos pacientes acometidos por AMC na Bahia é compatível com o perfil mundial. A não adesão ao tratamento ou falta de diagnóstico pode significar progressão rápida da doença com diminuição da funcionalidade e qualidade de vida daquele paciente. Dessa forma, aponta-se para a necessidade de incentivo e crescimento das políticas de saúde no conhecimento e tratamento da AMC.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8104
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