Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8083
Título: Análise epidemiológica dos casos de sífilis congênita, no estado da Bahia, no período de 2015 a 2021
Autor(es): SÁ, Maria Clara Bastos de
Palavras-chave: Sífilis
Sífilis Congênita
Pré-natal.
Data do documento: 2024
Resumo: Introdução: A sífilis congênita é causada pela transmissão vertical da sífilis em gestantes, promovida pela espiroqueta Treponema Pallidum. Dessa forma, promovendo consequências diretas no desenvolvimento fetal e no sistema de saúde. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico da sífilis congênita, no estado da Bahia, no período entre 2015 e 2021. Métodos: Estudo observacional, descritivo, com dados secundários sobre a sífilis congênita, na Bahia, entre 2015 e 2021. Os casos foram listados a partir do acesso a informações do SINAN, utilizando as variáveis faixa etária materna e do RN, raça/cor, escolaridade materna, realização de pré-natal, classificação final, evolução e macrorregiões de saúde. Foi calculado o Coeficiente de Incidência por ano no período de análise. Resultados: Entre 2015 e 2021, foram registrados 3.588 casos de sífilis congênita no Estado. O ano com maior percentual de casos foi o de 2018 com 46% dos casos. Observa-se tendencia de redução geral, de cerca de 42,42% nos registros de casos de sífilis congênita, entre 2015 e 2021. O maior Coeficiente de Incidência de Sífilis Congênita foi em 2018 (3,21 casos/1.000 NV) e o menor em 2021 (1,29 caso/1.000 NV). O Coeficiente de Incidência da Sífilis Congênita teve tendência de queda, de 40,27%, entre 2015 e 2021. Estabeleceu-se que 56% das mulheres se encontravam na faixa etária de 15 a 24 anos, 84,34% eram pardas, 36% possuíam Ensino Fundamental completo. Em relação à macrorregião de residência, a Leste foi a que concentrou maior número de casos, 40, 80%, seguida pela região Centro-Leste 15,75% da Bahia. Em relação pré-natal, ressalta-se que a maioria das mães (87,33%) afirmou ter feito esse acompanhamento, e, 12,07% relatam não ter realizado. Em relação aos casos de sífilis congênita 96, 61% ocorreram em bebês de até 6 dias de vida, 88,52% estão vivos e cerca de 1% evoluiu a óbito. Por fim, 98,25% dos casos resultaram em sífilis congênita recente, 0,86% foram considerados aborto. Conclusão: Observou-se queda nas taxas de sífilis congênitas registradas no período do estudo. Gestantes pardas, com idade entre 15 e 24 anos, com o ensino fundamental completo foram as que mais tiveram um recém-nascido com sífilis. A quase totalidade das gestantes do estudo realizou pré-natal, fator que se contrapõe com o diagnóstico nos recém-nascidos, tornando evidente uma falha na estratégia da prevenção da sífilis congênita.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8083
Aparece nas coleções:Medicina



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.