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Título: Impacto do peso na pressão arterial avaliação com monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA)
Autor(es): DOURADO, Jaqueline Queiroz
Palavras-chave: Pressão Arterial
Hipertensão
Obesidade
Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial
Data do documento: 2024
Resumo: Introdução: A obesidade exerce grande influência no comportamento da pressão arterial (PA), que é melhor avaliada pelo exame de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), podendo contribuir para o desenvolvimento hipertensão arterial (HA) que, quando não tratada, apresenta efeitos danosos e sistêmicos, incluindo o aumento do risco cardiovascular (CV). Objetivo: O presente estudo possui o objetivo de avaliar o comportamento da PA em pacientes obesos e não-obesos submetidos ao exame de MAPA. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo, transversal, com dados recuperados dos laudos de exame de MAPA de 159 pacientes realizados por demanda espontânea, em uma instituição especializada de Salvador, Bahia, Brasil, no período de 07/04/2021 a 26/03/2022, sendo inclusos aqueles com idade maior ou igual a 18 anos e com índice de massa corpórea (IMC) ≥ 18,5 kg/m2 . As variáveis de pesquisa foram idade, sexo, IMC, pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), carga pressórica (CP) em vigília e sono, e variação da PA entre a vigília e sono (descenso noturno - DN). Os dados foram analisados utilizando estatística descritiva, testes t de Student, Mann Whitney e X2 através do software SPSS. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com seres humanos. Resultados: Foram incluídos 159 pacientes, dos quais foram 104 não-obesos e 55 obesos, dentre eles, respectivamente, 76,0% e 76,4% de mulheres. A idade e o IMC dos pacientes não-obesos e obesos foi, respectivamente, 59,2 e 56,7 anos, e 25,7 kg/m2 e 34,5 kg/m2 . A PAS máxima e CP sistólica, em vigília, entre pacientes não-obesos e obesos foram, respectivamente, 161,3mmHg vs 168,5mmHg, p= 0,037, e 24,4% vs 34,1%, p= 0,006. Já durante o sono, foram 136,7mmHg vs 147,6mmHg, p= 0,002, e 25,0% vs 44,0%, p= 0,263. Quanto à PAD máxima e CP diastólica durante a vigília em pacientes não-obesos e obesos foram, respectivamente, 102,6mmHg vs 109,0mmHg, p= 0,005, e 22,0% vs 32,0%, p= 0,290. Já durante o sono, os níveis foram, respectivamente, 85,0mmHg vs 90,6mmHg, p= 0,009, e 39,0% vs 58,0%, p= 0,074. Conclusão: O perfil demográfico foi semelhante em pacientes não obesos e obesos estudados. A PAS máxima e CP sistólica em vigília e sono, assim como a PAD máxima e CP diastólica em vigília e sono foram maiores em pacientes obesos que nos não-obesos estudados.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8062
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