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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8059
Título : | Prevalência e prognóstico de gestantes portadoras de cardiopatias congênitas, atendidas em um serviço de referência na Bahia |
Autor : | REGIS, Jamile Aiupe Andrade |
Palabras clave : | Cardiopatias Congênitas Gravidez de Alto Risco Gravidez |
Fecha de publicación : | 2024 |
Resumen : | INTRODUÇÃO: Existem várias anomalias cardíacas e vasculares associadas a doenças cardíacas congénitas que persistem mesmo após os 16 anos de idade; a exemplo de coarctação da aorta e tetralogia de Fallot. Devido ao sucesso nos cuidados médicos, as taxas de mortalidade infantil caíram, levando a um aumento de adultos que sofrem de tais problemas, principalmente as mulheres em idade reprodutiva. Quando a sobrecarga volêmica de uma mulher grávida aumenta, as doenças cardíacas congênitas podem se tornar mais graves para ela, causando, por exemplo, hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca e para o feto, provocando restrição de crescimento intrauterino e prematuridade. A mortalidade materna, em boa parte, é atribuída a questões cardiovasculares na gravidez, o que enfatiza a importância do cuidado integral da equipe desde o pré-natal. OBJETIVO: Descrever prognóstico clínico e obstétrico de gestantes portadoras de cardiopatias congênitas atendidas, em uma maternidade de referência e identificar preditores prognósticos independentes. MÉTODO: Estudo observacional analítico, tipo coorte, retrospectivo, realizado através da coleta de dados do prontuário eletrônico, das 513 pacientes atendidas no ambulatório de cardiopatia, entre os anos de 2018 e 2022, durante a gestação, na maternidade de referência José Maria de Magalhães Neto, situada em Salvador, no Estado da Bahia. RESULTADO: Da amostra que foi constituída de 513 pacientes, 38 (7,4%) eram portadoras de cardiopatias congênitas, em sua maioria negras (76,5%), solteiras (63,2%), procedentes de Salvador (65,8%) e a média de idade foi de 29,4 anos. Dessa população, 20 tinham correção da cardiopatia. Além disso, 21 tiveram desfecho combinado, podendo ser eles: óbito materno ou fetal, necessidade de UTI/ventilação mecânica, parto prematuro ou restrição de crescimento intrauterino. Do grupo que apresentou desfecho combinado, a condição clínica mais prevalente foi a hipertensão pulmonar, um preditor de desfecho independente. Não houve diferenças significativas nos desfechos combinados quando foi comparado gestantes com cardiopatias congênitas corrigidas e não corrigidas. Houve 1 parto prematuro e nenhuma morte materna. CONCLUSÃO: Esse trabalho permitiu análises significativas sobre complicações durante a gestação de portadoras de cardiopatias congênitas, observando que não houve grande diferença na comparação entre pacientes com cardiopatias corrigidas e não corrigidas no que diz respeito ao acontecimento de desfechos. A hipertensão pulmonar foi a condição clínica mais prevalente presente nas pacientes e se tratou de um preditor independente. A ausência de óbitos maternos e 1 parto prematuro, demonstra a necessidade de bons acompanhamentos e correções cirúrgicas, quando necessário, para alcançar resultados satisfatórios, maternos e fetais. |
URI : | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8059 |
Aparece en las colecciones: | Medicina |
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Jamile Aiupe Andrade Regis - Prevalência e prognóstico de gestantes portadoras de cardiopatias congênitas, atendidas em um serviço de referência na Bahia - 2024.pdf | 578,45 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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