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Título: Análise da tendência da incidência de hanseníase no Brasil no período entre 2010 e 2022
Autor(es): SILVA, Felipe Nogueira da
Palavras-chave: Hanseníase
Epidemiologia
Doenças Endêmicas
Avaliação em Saúde
Saúde Pública
Vigilância em Saúde Pública
Data do documento: 2024
Resumo: Introdução: A Hanseníase é causada pelo agente etiológico Mycobacterium leprae, sendo uma das doenças tropicais de notificação obrigatória, porém, ainda negligenciada no Brasil. Possui uma forte correlação com as condições de vulnerabilidade socioeconômica sendo o Brasil o segundo em número de casos da doença no mundo, ficando atrás apenas da Índia. O elevado número de casos mostra-se preocupante pois a doença tem caráter incapacitante com alta infectividade. Objetivo: Analisar a tendência da taxa de incidência da hanseníase no Brasil no período entre 2010 e 2022. Método: A pesquisa foi realizada através de um estudo quantitativo observacional descritivo de série temporal. A base de dados foi do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), situado no Departamento de informática do SUS (DATASUS). Os casos foram apresentados em números absolutos e relativos. A taxa da incidência da doença foi calculada utilizando no numerador o total de casos por ano e no denominador a população exposta ao risco, o resultado da razão foi multiplicado por 105. Para análise de tendência fez-se uma regressão linear simples da taxa de detecção do R2 e B considerando como estatisticamente significantes o p<0,05. Resultados: A maior concentração de casos esteve na região Nordeste, principalmente em homens pardos na faixa etária variando entre 30 e 59 anos. A forma clínica Dimorfa foi a mais frequente. Em relação ao grau de incapacidade, foi encontrado o grau zero como o predominante, tanto para população geral como para os menores de 15 anos. Além disso, foi observado índices elevados de baciloscopia não realizada. Houve queda na taxa de incidência no período estudado em todas as regiões e uma redução no risco de adoecimento em ambos os sexos e faixas etárias com significância estatística. Conclusão: Os casos de Hanseníase ainda permanecem elevados, indicando falha na assistência à saúde da população. A detecção tardia promove incapacidade física e piora na qualidade de vida. Portanto, deve-se adotar medidas mais eficazes para o enfrentamento dessa doença.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8045
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