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Título: Perfil epidemiológico do paciente internado com doença de alzheimer no Brasil em 10 anos
Autor(es): PRATES, Malik Pinheiro
Palavras-chave: Epidemiologia
Alzheimer
Longevidade
Data do documento: 2024
Resumo: INTRODUÇÃO: A demência de Alzheimer afeta milhares de indivíduos no mundo todo, tendo um valor relativamente expressivo no território brasileiro. Associado a tal fato, na atualidade, ocorre um aumento da longevidade, ocasionado pela diminuição da taxa de mortalidade, e pelo aumento da expectativa de vida dos indivíduos. Em virtude disso, urge a necessidade de uma atenção perante a esta patologia que atinge principalmente a população mais sênior. OBJETIVOS: Descrever as características epidemiológicas dos pacientes internados que possuem a doença de Alzheimer nas regiões e capitais do Brasil no período de 2012 a 2022. Elucidando a faixa etária, o sexo, a raça/cor, a região, a capital e o ano com maior frequência de internações por Alzheimer. Além de apontar o ano e região com maior frequência de óbitos e a maior taxa de mortalidade. MÉTODOS: Estudo descritivo, transversal, quantitativo com números estatísticos e discutidos qualitativamente no decorrer do trabalho. Os dados secundários foram coletados do DATASUS, Tabnet. A população selecionada foram pacientes internados portadores de demência de Alzheimer de 2012 a 2022 no Brasil. Para obtenção dos dados nas bases indicados foram selecionadas as seguintes variáveis: faixa etária 1, sexo, cor/raça, ano do atendimento, capitais (quando estiver em “Brasil por municípios”), região (quando estiver em “Brasil por Região e Unidade da Federação”), número de internações, óbitos e taxa de mortalidade. RESULTADOS: O perfil epidemiológico do paciente internado com doença de Alzheimer no Brasil, em 10 anos, teve como prevalência a faixa etária 80 anos ou mais, o sexo feminino e a raça/cor branca. O ano com maior frequência de internações foi 2017, sendo São Paulo e sudeste, a capital e a região com maior prevalência respectivamente. A região Sudeste foi a região com maior frequência de óbitos, sendo que o ano de 2019 correspondeu à maior percentagem dos mesmos. A taxa de mortalidade teve seu auge em 2020, sendo a maior na região Sudeste. CONCLUSÃO: A doença de Alzheimer é uma patologia degenerativa onde cada vez mais o conhecimento epidemiológico e clínico acompanhado de um diagnóstico precoce e adequado favorecerá de forma crucial ao tratamento e prognóstico da doença. Fica evidente que ainda existe concentração regional de serviços, bem como falha no lançamento de dados epidemiológicos importantes.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8039
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