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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8019
Título: | Desfechos a longo prazo de pacientes admitidos em UTI por pneumonias pandêmicas virais: uma revisão sistemática |
Autor(es): | CHAVEZ, Alexandre Von Flach Garcia |
Palavras-chave: | SARS MERS H1N1 Desfechos a longo prazo Unidade de terapia intensiva Qualidade de vida |
Data do documento: | 2021 |
Resumo: | Diante do grande número de pacientes que necessitaram de cuidados intensivos devido a pandemia causada pelo SARS-CoV-2, uma análise dos desfechos a longo prazo de pacientes internados em Unidades de terapia intensiva (UTIs) devido a outras pneumonias virais pandêmicas pode vir a preparar melhor os sistemas de saúde e seus profissionais a lidar com as sequelas desses enfermos. Objetivos: Determinar os principais desfechos a longo prazo de pneumonias virais pandêmicas do século XXI antes da CoVid-19. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática, utilizando os descritores “MERS”, “SARS”, “H1N1”, “coronavirus’’, “pandemics’’, “Intensive Care Unit’’, “long term outcomes’’, “quality of life’’, “functional status’’, “post traumatic stress disorder’’ e outros descritores abrangendo possíveis desfechos, nos bancos de dados MEDLINE/PubMed, LILACS, Web of Science e Embase. Foram incluídos artigos observacionais publicados após o ano 2000, em inglês ou português, que descrevessem os desfechos a longo prazo de pacientes internados em UTI’s devido a pneumonias pandêmicas virais. A qualidade dos estudos foi avaliada através da ferramenta STROBE (Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology). Dentre os desfechos encontrados a qualidade de vida, funcionalidade, presença de doenças psiquiátricas, função pulmonar, mortalidade e taxa de retorno ao trabalho foram analisadas. Resultados: Dos 243 artigos encontrados, 8 foram incluídos nesta revisão, totalizando uma amostra de 370 indivíduos. Os períodos de acompanhamento dos desfechos a longo prazo variaram de 3 meses a 12 anos. Uma piora da qualidade de vida foi identificada até 144 meses após alta da UTI. A funcionalidade avaliada pelo teste de caminhada de 6 minutos identificou valores abaixo da média esperada até 12 meses após alta. Sintomas depressivos e ansiosos e um maior risco para Transtorno de Estresse Pós-traumático (TEPT) foram encontrados um ano após a alta. Além disso, níveis reduzidos de capacidade de difusão de monóxido de carbono (DLCO) foram identificados, com uma normalização dos níveis de volume expiratório forçado em 1 segundo (FEV1) após 12 meses. Conclusão: Uma redução da qualidade de vida, funcionalidade e níveis de DLCO além de um maior risco para TEPT e prevalência de sintomas depressivos e ansiosos foram identificados nos pacientes admitidos em UTI com pneumonias virais pandêmicas. |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8019 |
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