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dc.contributor.authorNERY, Bruna Ribeiro-
dc.date.accessioned2024-09-12T11:24:13Z-
dc.date.available2024-09-12T11:24:13Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8018-
dc.description.localpubEscola Bahiana de Medicina e Saúde Públicapt_BR
dc.description.abstractO tabagismo figura como um dos principais fatores de risco modificáveis para doenças e mortalidade precoce globalmente. É reconhecido como um agravante para enfermidades pulmonares infecciosas, além de predispor ao desenvolvimento de patologias cardiovasculares crônicas e aumentar o risco de psicopatologias. A pandemia de COVID-19 apresenta-se como uma ameaça aos fumantes, pois os efeitos do vírus nesse grupo ainda não eram plenamente compreendidos, enquanto a presença de condições pulmonares e cardiovasculares aumentava o risco de complicações. Dessa forma, foi esperado que os tabagistas estivessem ainda mais suscetíveis a manifestações psicopatológicas em decorrência do medo, ansiedade e distanciamento social gerados pela pandemia. Assim sendo, são importantes estudos que possam avaliar os impactos e mudanças que a pandemia impôs sobre o fumante e para entender melhor como isso pode dificultar a cessação de tabagismo. OBJETIVO: Avaliar mudança no perfil de tabagistas admitidos no ambulatório de tabagismo antes e após o início da pandemia de COVID-19. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional, transversal, descritivo e analítico com base de dados secundária de participantes selecionados do Ambulatório da Comunidade que abriga o Programa de Apoio ao Fumante (PROAF) atendidos do ano 2018 a 2022 que utilizou dados sociodemográficos, de história do tabagismo e resultados da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD). RESULTADOS: Foram incluídos 71 participantes na pesquisa, sendo 41 (57,7%) do sexo feminino. 44 desses participantes chegaram antes do início da pandemia e 27 após. A mediana de idade do estudo foi de 57 anos. A média de maços/ano do prépandemia foi de 34±18,2 e no pós-pandemia a média foi de 26. Quanto ao Teste de Fagerström, o resultado do pré-pandemia se concentrou no nível “baixo” e o pós-pandemia no nível “elevado”. No que tange a escala HAD, houve aumento de 6,4 pontos percentuais para a frequência de participantes que obtiveram ansiedade “provável” de antes para após a pandemia e aumento de 1,3 pontos percentuais para depressão “provável”. CONCLUSÃO: Houve aumento da proporção de fumantes com sintomas ansiosos, assim como daqueles que referiram fumar mais que no ano anterior e daqueles que pontuavam dependência elevada ou muito elevada no pós-pandemia, contudo nesse estudo não foi possível estabelecer relação causal desses aumentos com a pandemia de COVID-19.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectTabagismopt_BR
dc.subjectPandemiapt_BR
dc.subjectCaracterísticas Clínicas de Fumantespt_BR
dc.titlePadrão do tabagismo em pacientes admitidos em um ambulatório especializado em Salvador – Bahia uma comparação antes e após o início da pandemia de covid-19pt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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