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dc.contributor.authorGORDIANO, Lucas Lopes-
dc.date.accessioned2024-09-12T11:23:06Z-
dc.date.available2024-09-12T11:23:06Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/8014-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A tuberculose (TB), doença infecciosa com um vasto histórico de impacto global, continua sendo um desafio de saúde pública no Brasil, onde representa uma alta carga de casos e óbitos. Transmitida pelo Mycobacterium tuberculosis, afeta os pulmões e pode se disseminar para outros órgãos. O Brasil é responsável por uma grande parte dos casos globais, com a Bahia mostrando uma distribuição heterogênea da doença. Fatores socioeconômicos e individuais influenciam na vulnerabilidade à TB. Dessa maneira, é imperativo compreender o perfil epidemiológico local para orientar políticas de saúde, promovendo o diagnóstico precoce, o acesso ao tratamento pelo SUS, e reduzir a morbidade e mortalidade. OBJETIVOS: Traçar o perfil epidemiológico da tuberculose, no estado da Bahia, no período de 2010-2020. MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional, descritivo de série temporal que utilizou dados secundários com abordagem quantitativa do SINAN. As variáveis de estudo foram: etnia (raça/cor), sexo, faixa etária, categorização de grupos populacionais (profissionais de saúde, população em situação de rua e população privada de liberdade) e agravos associados (HIV, tabagismo, etilismo e drogas ilícitas). RESULTADOS: No período estudado, a Bahia notificou 62.573 casos de TB. Observou-se maior incidência entre indivíduos de raça/cor parda, totalizando 36.562 novos casos. A raça/cor preta foi responsável por 13.127 destes. Houve um predomínio do sexo masculino (65,56% dos casos). O maior número de ocorrências confirmadas se alojou na faixa etária dos 20 aos 39 anos (40,7%). Fora observado um número de casos mais elevado entre pessoas privadas de liberdade (67%), seguido pela população em situação de rua (22%), e os profissionais de saúde representaram 11% dos afetados. Na análise dos agravos associados, o grupo dos Etilistas foi o mais acometido (48%); Tabagistas (23%); Coinfecção pelo HIV (18%) e Usúarios de Drogas Ilícitas (11%). CONCLUSÃO: A tuberculose persiste como um desafio de saúde pública, ressaltando a falta de implementação adequada das políticas de rastreamento e a consequente detecção tardia. Apesar do tratamento acessível, a ausência de diagnóstico precoce acarreta em consequências severas. A alta incidência nas prisões destaca a necessidade urgente de melhorias nas políticas e práticas, visando garantir cuidados equitativos e reduzir o impacto nos grupos vulneráveis.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectTuberculosept_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectProfissionais de Saúde.pt_BR
dc.subjectPopulação em Situação de Ruapt_BR
dc.subjectPessoas Privadas de Liberdadept_BR
dc.subjectHIVpt_BR
dc.subjectTabagismopt_BR
dc.titlePerfil epidemiológico de casos de indivíduos acometidos por tuberculose, no período de 2010-2020, no estado da Bahiapt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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