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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7997
Título: | Prevalência do transtorno do espectro autista segundo sexo. Uma revisão sistemática. |
Autor(es): | ANDRADE, Laura Carolina Costa |
Palavras-chave: | Transtorno do Espectro Autista Prevalência Sexo |
Data do documento: | 2024 |
Resumo: | Introdução: O Transtorno do Espectro Autista é uma condição neurológica caracterizada por dificuldades na comunicação social, padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. A prevalência do TEA tem aumentado, levantando questões sobre sua etiologia e diagnóstico, especialmente em relação à discrepância de gênero, onde as meninas podem ser subdiagnosticadas devido a estereótipos e diferenças de manifestação dos sintomas. Uma revisão da prevalência entre os sexos nos últimos 10 anos se justifica para preencher lacunas na compreensão epidemiológica do transtorno. Objetivo: Analisar a prevalência do TEA segundo sexo. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura realizada de 2022 a 2024, seguindo o protocolo PRISMA 2020. A estratégia de busca incluiu bases de dados eletrônicas como PubMed/Medline, Embase e Web of Science, utilizando descritores específicos. Os critérios de seleção envolveram estudos transversais de prevalência de TEA publicados a partir de 2013 e com uma pontuação de pelo menos 80% no STROBE. O estudo não exigiu revisão ética de acordo com as normas do Ministério da Saúde, e não há conflitos de interesse. Resultados: Dos 116 estudos inicialmente coletados, restaram 4 artigos para análise nesta revisão sistemática. Dois desses estudos são da Ásia (Irã e China) e dois da Europa (Itália e Espanha). Quanto à prevalência do Transtorno do Espectro Autista (TEA), os estudos forneceram dados sobre a prevalência global e por sexo em crianças de 18 meses a 18 anos. As razões de prevalência de TEA entre sexos variaram de 2:1 a 4.4:1, destacando uma maior prevalência entre meninos em todos os estudos analisados. Discussão: Essa revisão revelou resultados pouco divergentes em relação à prevalência de TEA entre os sexos, com variações observadas em diferentes faixas etárias e contextos culturais. As diferenças metodológicas entre os estudos, incluindo ferramentas de diagnóstico e critérios utilizados, bem como a falta de representação feminina na pesquisa histórica sobre autismo, podem contribuir para uma subestimação da prevalência do TEA em meninas. Apesar dos pontos fortes dos estudos avaliados, como uma boa qualidade metodológica, a heterogeneidade dos dados e a falta de representação em certas regiões geográficas e faixas etárias limitam a generalização dos resultados e apontam para a necessidade de mais pesquisas sobre a prevalência dos sexos no TEA. Conclusão: Reafirma-se a disparidade já conhecida da prevalência masculina no autismo, porém destacando vieses potenciais associados a esse valor. Essa abordagem ressalta a importância de considerar o fenótipo feminino do autismo para facilitar o diagnóstico e tornar os dados de prevalência mais confiáveis. |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7997 |
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Laura Carolina Costa Andrade - Prevalência do transtorno do espectro autista segundo sexo - Uma revisão sistemática - 2024.pdf | 350,57 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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