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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7993
Título: | Mutações genéticas relacionadas ao adenocarcinoma de pulmão em mulheres jovens não-tabagistas: uma revisão sistemática |
Autor(es): | LESSA, Larissa Menezes |
Palavras-chave: | Adenocarcinoma Pulmão Jovens mulheres Não-tabagistas Mutações genéticas |
Data do documento: | 2024 |
Resumo: | Introdução: O câncer de pulmão é a maior causa de morte no mundo, isto é, mais de 2 milhões de casos e responsável por mais de 1,7 milhões de mortes. A exposição ao tabaco ou a fumaça de outras substâncias tóxicas são o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Contudo, a não exposição não é um fator determinístico de não desenvolvimento, ou seja, indivíduos sem histórico de tabagismo podem cursar com câncer de pulmão de forma distinta do ponto de vista epidemiológico e patológico ou genético. Logo, o cursar da neoplasia pulmonar em não fumantes te predominância em mulheres jovens com tipo histológico mais comum: adenocarcinoma. Objetivo: Descrever as mutações genéticas relacionadas à oncogênese do adenocarcinoma de pulmão em mulheres não-tabagistas jovens. Método: Este trabalho trata-se de uma revisão sistemática guiada pelas orientações da Cochrane e Prisma, utilizando a base de dados MedLine/Pubmed. Foram incluídos estudos em inglês, português e espanhol, que mostraram mutações drivers de adenocarcinoma de pulmão. Resultados: Este artigo apresenta uma revisão de estudos sobre mutações genéticas relacionadas ao adenocarcinoma de pulmão em mulheres jovens não-tabagistas. Foram encontrados 11 estudos que utilizaram diferentes desenhos metodológicos, como coorte observacional, estudo transversal, estudo de caso e caso-controle. As mutações genéticas mais comuns encontradas foram EGFR, KRAS e ALK. A não exposição ao tabaco parece influenciar no desenvolvimento do câncer de pulmão em pacientes jovens, que apresentam características epidemiológicas e patológicas distintas dos pacientes mais velhos e tabagistas. A qualidade metodológica dos estudos incluídos variou de alta a limitada qualidade. Juntamente a prevalência das mutações já citadas é possível evidenciar maior encontro de pacientes em estágio III ou IV da doença, além disso 3.265 deles apresentavam metástase e desses 3.265 apresentavam metástases. Conclusão: A presente revisão sistemática destaca a relevância das mutações genéticas no adenocarcinoma de pulmão em mulheres jovens não-tabagistas, enfatizando sua influência no planejamento terapêutico e prognóstico. A análise molecular é fundamental para identificar mutações específicas e direcionar tratamentos personalizados. Portanto, ressalta-se a importância de considerar a heterogeneidade molecular para melhorar o manejo clínico e incentivar avanços na abordagem terapêutica do adenocarcinoma de pulmão em mulheres jovens não-tabagistas. |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7993 |
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