Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/788
Título: | Burnout em médicos intensivistas: o diagnóstico individual e organizacional |
Autor(es): | Matos, Marcos Antônio Almeida Nascimento Sobrinho, Carlito Lopes Vieira, Débora Feijó Villas Bôas Aleluia, Iêda Maria Barbosa Nascimento, Mônica de Andrade Fernandes, Sônia Regina Pereira Powell, Vania Maria Bitencourt Tironi, Márcia Oliveira Staffa |
Palavras-chave: | Síndrome de burnout Médicos intensivistas Unidades de Terapia Intensiva Condições de trabalho Processo de trabalho |
Data do documento: | 2016 |
Editor: | Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública |
Resumo: | Introdução: Estudos apontam a relação entre estresse no trabalho em UTI e a síndrome de burnout em médicos intensivistas. Objetivos: Estimar a prevalência de burnout em médicos intensivistas, avaliar a possível associação com variáveis sociodemográficas e aspectos psicossociais do trabalho e discutir o diagnóstico de burnout, na perspectiva tanto quantitativa quanto qualitativa, para que possa subsidiar uma análise organizacional. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo, tendo incorporado, de forma complementar, uma abordagem qualitativa, com uma amostra de 180 médicos intensivistas de cinco capitais, representando as regiões geográficas brasileiras. Um questionário autoaplicável avaliou dados sociodemográficos e o nível de burnout utilizando o Inventário de Burnout de Maslach (MBI). Utilizou-se a razão de prevalência como medida de associação e o Chi-Square como medida de significância estatística com nível crítico de 5%. Resultados: Dos 180 médicos 54,4% eram do sexo feminino, com média de idade de 39 ± 8,1. anos, 63,4% com a especialização como a maior titulação, 55,7% com até 10 anos de trabalho em UTI. A metade dos intensivistas referiu ter carga horária semanal de trabalho entre 49 e 72 horas. Níveis elevados de exaustão emocional, despersonalização e ineficácia foram encontrados em 50,6%, 26,1% e 15,0%, respectivamente. A prevalência de burnout, quando considerado o nível alto em pelo menos uma dimensão foi de 61,7% e de 5% nas três dimensões simultaneamente. A exaustão emocional esteve associada à carga horária semanal de trabalho e ao trabalho de alta exigência; a despersonalização associou-se ao sexo masculino, a não ter título de especialista em TI, a ter renda mensal menor do que R$10.000,00 e ao trabalho passivo; a ineficácia se associou ao sexo masculino e ao trabalho passivo. Conclusão: Observou-se elevada prevalência da síndrome burnout entre os médicos intensivistas estudados e a prevalência de nível alto em pelo menos uma dimensão do burnout foi mais elevada em situação de trabalho de alta exigência. Assim, aponta-se para a necessidade de serem discutidas e implementadas nos hospitais, estratégias para promoção e proteção à saúde desses trabalhadores. |
URI: | http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/788 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Marcia Oliveira Staffa Tironi.pdf | 7,09 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.