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dc.contributor.authorNOVAIS, Aurea Maria Lago-
dc.date.accessioned2024-08-06T12:34:30Z-
dc.date.available2024-08-06T12:34:30Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7824-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) possui associação com AVC por diversos mecanismos, que permeiam desde seus fatores de risco (aumento do risco de HAS, DM, obesidade) até a sua ocorrência (alteração de vasorreatividade cerebral, hipoxemia intermitente). Apesar disso, ainda não está elucidado na literatura seu papel no principal desfecho que se busca prevenir na profilaxia secundária do AVC: a sua recorrência. Objetivo: Avaliar se há associação entre risco de apneia obstrutiva do sono e recorrência de AVC, melhora funcional pós-AVC, tempo de internamento e óbito, ao longo de 1 ano. Metodologia: Trata-se de estudo de coorte prospectivo realizado em hospital terciário de Salvador entre março de 2022 e agosto de 2023. Os pacientes internados com AVC durante o período foram avaliados quanto ao risco de AOS pelos escores STOP-Bang e SOS e tiveram informações coletadas sobre comorbidades prévias e características do AVC. Em seguida, foram reavaliados em 3, 6 e 12 meses acerca de funcionalidade (utilizando as escalas Rankin e Barthel), internações no período e recorrência de AVC. Foi realizada análise univariada (considerando p<0,10) e, em seguida, análise multivariada para o desfecho de recorrência de AVC (considerando p<0,05). Concomitantemente, foi feita análise de sobrevivência (curva de Kaplan-Meier e hazard ratio) e comparação pelo teste de log-rank. Resultados: Foram acompanhados 300 pacientes, 52% como alto risco pelo SOS e 63% pelo STOP-Bang. Houve diferenças significantes acerca de sexo feminino (p=0,001; predominando a depender do escore considerado), idade (p=0,005), obesidade (p=0,01), IMC (p=0,01), HAS (p<0,001), DM (p=0,001), uso regular das medicações (p=0,07) e Rankin prévio (p<0,001). Acerca de características do evento cerebrovascular e tempo de internamento, foi obtido o ASPECTS (p=0,05), com melhores valores para população de alto risco. Em análise multivariada, não foram encontrados fatores independentes associados a recorrência de AVC. Os mesmos pacientes de alto risco obtiveram Rankin e Barthel de seguimento pior, menor taxa de sobrevida (diferença de sobrevida no primeiro mês de 70%, evolução para óbito de 1,6 a 2 vezes mais rápido), bem como foi verificado, com significância estatística, maiores taxas de recorrência de AVC (p=0,03). Conclusão: O presente estudo foi capaz de reafirmar a maior prevalência de alto risco de AOS em pacientes com AVC e seu fator preponderante nos fatores de risco. Os pacientes com alto risco possuem quadro clínico inicial melhor, porém evoluem pior, o que torna possível a hipótese sobre o “intervalo lúcido” da AOS. Ademais, há associação entre apneia obstrutiva do sono com recorrência de AVC e pior desfecho funcional pós evento cerebrovascular, sendo razoável a triagem de risco para tal condição, em prol de um melhor manejo secundário.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectApneia obstrutiva do sonopt_BR
dc.subjectAcidente vascular cerebralpt_BR
dc.subjectRecorrênciapt_BR
dc.subjectAVCpt_BR
dc.subjectAOSpt_BR
dc.titleAssociação entre risco de apneia obstrutiva do sono e recorrência de acidente vascular cerebral: uma coorte prospectivapt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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