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dc.contributor.authorCOSTA, Juliana de Oliveira Cruz Barreto-
dc.date.accessioned2024-08-05T10:21:42Z-
dc.date.available2024-08-05T10:21:42Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7789-
dc.description.localpubEscola Bahiana de Medicina e Saúde Públicapt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A International Children Continence Society (ICCS) define que disfunção vesico-intestinal (DVI) se refere a um espectro de sintomas do trato urinário inferior associados à constipação, na ausência de anormalidades anatômicas ou funcionais. A associação entre disfunção do trato urinário inferior (DTUI) e problemas emocionais e comportamentais é bem documentada, sobretudo tratando-se de DVI, em que se adiciona o fator da constipação. Objetivo: Avaliar a persistência à longo prazo de alterações emocionais e comportamentais em crianças e adolescentes submetidos a tratamento para DVI. Além disso, avaliar fatores associados a essa persistência, testar a hipótese de que a severidade dos sintomas de DVI é relacionada com alterações emocionais e comportamentais e testar a hipótese de que DVI provoca comprometimento da qualidade de vida da criança a longo prazo. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte prospectiva analítica. Serão incluídos pacientes diagnosticados com DVI entre 5 e 17 anos que tenham finalizado o tratamento há pelo menos 1 ano no Centro de Distúrbios Miccionais da Infância (CEDIMI). Os materiais aplicados foram os questionários Strenghts and Difficulties Questionnaire (SDQ), Disfunctional Voiding Scoring System (DVSS), ROMA IV, Bristol Stool Scale, Escore de Constipação, Peds-QL, Escala The Wong-Baker FACES para avaliar prevalência de dor pélvica crônica nessa população, questionário próprio acerca do desfralde da criança e questionário próprio de anamnese psicológica do serviço. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da instituição, sob o CAAE 65697322.9.0000.5544. Resultados: Foi realizado follow-up em 34 pacientes, sendo 50% do sexo masculino, tratados no CEDIMI entre 2013 e 2019, 62 (IIQ 54-73) meses após a avaliação inicial no serviço. A idade dos pacientes na avaliação inicial no serviço obteve uma mediana de 10 (IIQ 8-12) anos. A maioria (66,4%) dos pacientes que apresentaram alterações emocionais ou comportamentais na primeira consulta persistiu com essas alterações a longo prazo após tratamento de DVI, sendo a gravidez não planejada (p=0,001; OR 3,250; IC 1,438-7,345) e escore de DVSS mais alto em primeira consulta (p=0,048) fatores associados a essa persistência. No follow-up, as principais alterações psicológicas foram relacionadas às emoções (32,4%) e à hiperatividade (32,4%). Pacientes refratários ao tratamento dos sintomas urinários apresentaram pior qualidade de vida segundo o escore total PedsQL (P=0,027) e o escore psicossocial PedsQL (P= 0,006). Pacientes refratários ao tratamento da constipação pioraram no domínio de dificuldades (p=0,022). Conclusão: Portanto, através do presente estudo, é possível identificar pacientes com maior risco de manterem a alteração psicológica a longo prazo e alertar as famílias para que esforços sejam feitos com o intuito de prevenir o futuro quadro.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDoenças da Bexiga Urináriapt_BR
dc.subjectConstipação Intestinalpt_BR
dc.subjectSaúde Mentalpt_BR
dc.subjectCriançaspt_BR
dc.subjectAdolescentespt_BR
dc.titlePersistência de alterações emocionais e comportamentais em crianças e adolescentes tratados para disfunção vésicointestinal um estudo de coortept_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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