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Título: Tratamento endoscópico da doença do refluxo gastroesofágico uma revisão sistemática
Autor(es): PINTO, Gabriela Azevedo Cardoso
Palavras-chave: Doença do refluxo gastroesofágico
Refluxo ácido gástrico
DRGE
Tratamento Endoscópico
Data do documento: 2023
Resumo: Introdução: a doença do refluxo gastroesofágico é uma afecção crônica que ocorre devido ao fluxo retrógrado do conteúdo gastroduodenal para o esôfago, acarretando diversos sintomas, como a pirose e a regurgitação. Diversas terapêuticas, tanto clínicas quanto cirúrgicas, foram utilizadas ao longo do tempo para tentativa de cura da patologia e/ou alívio dos sintomas. A abordagem endoscópica, adotada recentemente, mostra-se uma opção viável e menos invasiva, para o manejo da doença, trazendo diversos benefícios aos pacientes. Objetivo: revisar e descrever as diversas formas de abordagens endoscópicas empregadas no tratamento da doença do refluxo gastroesofágico, no intuito de refletir sobre a eficácia e possíveis complicações dessas opções terapêuticas. Metodologia: o trabalho consiste numa revisão sistemática, com busca ativa na literatura, de acordo com o PRISMA. A coleta de artigos elegíveis foi realizada nas plataformas MEDLINE via PubMed e SciELO. Foram selecionados artigos cujos desenhos de estudo correspondem a ensaios clínicos e coortes prospectivas publicados nos últimos 23 anos. Os dados foram armazenados na plataforma Mendeley para posterior extração manual. Resultados: os resultados evidenciaram, em sua maioria, que o uso das terapias endoscópicas apresentam muitos benefícios a curto prazo, comparado ao uso da terapia medicamentosa com inibidores da bomba de prótons e com a realização da cirurgia laparoscópica. Conclusão: o trabalho evidenciou a necessidade de verificação da eficácia da terapêutica endoscópica no tratamento da doença do refluxo gastroesofágico a longo prazo. Embora as técnicas endoscópicas melhorem os escores de avaliação de saúde, reduzam a exposição do esôfago ao ácido, a pressão e o número de relaxamentos transitórios do esfíncter esofágico inferior, a incidência de episódios de refluxo e a necessidade do uso da medicação a curto prazo, não existem evidências suficientes para apoiar o uso dessas terapias na prática e atestar sua aplicabilidade em períodos prolongados. Por consectário, outros ensaios clínicos randomizados devem ser conduzidos para avaliação de sua eficácia a longo prazo.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7762
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