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Título: Os tratamentos para vaginose bacteriana de repetição uma revisão sistemática
Autor(es): COUTINHO, Carolina Máximo
Palavras-chave: Vaginose bacteriana
Repetição
Tratamento farmacológico
Probióticos
Data do documento: 2023
Resumo: Introdução: A vaginose bacteriana (VB) é uma disbiose vaginal, decorrente de um desequilíbrio da flora vaginal, onde há substituição dos Lactobacilos spp. por microorganismos anaeróbicos, com predominância da Gardnerella vaginalis, além de outras bactérias como Atopobium vaginae, Mycoplasma hominis, espécies de Prevotella e espécies de Mobiluncus. Grande parte das mulheres que apresentam VB sofrem de recidiva da doença, de forma que aproximadamente metade das que são tratadas sofrem reincidência em menos de um ano. As principais formas de tratamento consistem no uso isolado ou combinado de substâncias orais e tópicas, principalmente metronidazol e clindamicina, além do uso de probióticos. Outras opções de tratamento estão sendo avaliadas, buscando reduzir essas elevadas taxas de recidivas. Objetivo: Revisar ensaios clínicos sobre tratamentos farmacológicos para vaginose bacteriana recidivante no período de 2012 a 2022. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura nas bases de dados bibliográficas PubMed e LILACS, na língua portuguesa e língua inglesa. Foram selecionados apenas ensaios clínicos randomizados, publicados no período de 2012 a 2022. Resultados: A partir das estratégias de busca definidas, foram identificados 234 estudos, sendo incluídos nessa revisão, após análise dos critérios de inclusão e exclusão, 12 artigos no total. A maioria dos estudos analisou o uso de probióticos como intervenção (75% dos estudos), em diferentes vias de aplicação e em associação ao tratamento com antibióticos, enquanto os outros analisaram outras intervenções, como a comparação do uso de Metronidazol em diferentes dosagens, associada ao uso de Miconazol e a utilização de pílula contraceptiva oral combinada. Desses estudos, alguns consideraram o uso de probióticos associados ao tratamento com antibióticos para redução de recidivas da VB eficiente, enquanto outros demonstraram que sua utilização não interfere em melhores prognósticos, não recomendando seu uso. Conclusão: Os dados evidenciam, assim, que a utilização de novas terapias, destacando-se o uso de probióticos associados a antibióticos, devem ser consideradas e avaliadas como forma de tratamento farmacológico, embora não haja um consenso sobre a eficácia dessas medicações. Portanto, novos estudos acerca de inovações no tratamento da VB de repetição são necessários em virtude da prevalência da doença na população feminina, além da análise da eficiência das medicações já existentes.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7740
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