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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7704
Título: | Eletroestimulação para incontinência urinária de esforço feminina: uma revisão sistemática |
Autor(es): | BARROSO JUNIOR, Ubirajara de Oliveira MATOS, André Costa VEIGA, Maria Luiza LEAL, Marcos Lima de Oliveira MELO, Cláudio Galeno Ramalho de Andrade |
Palavras-chave: | Incontinência Eletroestimulação Qualidade de Vida |
Data do documento: | 28-Mar-2023 |
Editor: | Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública |
Resumo: | Introdução: A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina. A incontinência de esforço ocorre mediante aumento de pressão intra-abdominal e representa o subtipo mais comum em mulheres. Existem diversas opções de tratamento para essa condição, entre elas: o treinamento muscular do assoalho pélvico e o biofeedback. Além dos tratamentos não-invasivos, existem opções cirúrgicas e farmacológicas. A eletroestimulação se apresenta como tratamento alternativo, porém a literatura é escassa em estudos que comprovem sua eficácia em melhorar ou curar os sintomas urinários. Objetivos: Avaliar a eficácia da eletroestimulação para o tratamento de mulheres com incontinência urinária de esforço, descrever os parâmetros dos dispositivos utilizados em ensaios clínicos e comparar a eficácia entre diferentes protocolos. Material e Métodos: Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados. Estudos elegíveis incluíram mulheres de 18 anos de idade ou mais, com incontinência urinária de esforço (IUE) diagnosticada com base em sintomas e sinais clínicos ou teste urodinâmico. A fonte de busca foi a plataforma Pubmed/Medline. Resultados: Sete ensaios clínicos foram elegíveis para o estudo, envolvendo um total de 636 mulheres randomizadas. Dentre os 4 estudos que avaliaram eficácia da eletroestimulação em comparação ao controle, 3 avaliaram impacto sobre a qualidade de vida e evidenciaram melhora nos escores, 1 estudo avaliou cura objetiva e observou superioridade da eletroestimulação transvaginal (39% versus 0%) e todos os 4 comprovaram redução na perda urinária tanto para o método superficial quanto para o intracavitário. O único estudo que investigou o grau de satisfação com o tratamento registrou 100% de aprovação. Conclusão: A eletroestimulação superficial e intravaginal foram as modalidades mais exploradas na literatura para o tratamento da incontinência urinária de esforço. Os resultados sugerem melhora da função muscular pélvica, qualidade de vida e redução da perda urinária comparando pré e pós-tratamento. As evidências atuais são insuficientes para definir os parâmetros com maior eficácia. Existe variação relevante nos parâmetros dos dispositivos de eletroestimulação utilizados em ensaios clínicos para avaliação de eficácia do método. |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7704 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado |
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Cláudio Galeno Ramalho - Eletroestimulação para incontinência urinária de esforço feminina - uma revisão sistemática - 2023.pdf | 740,2 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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