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https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7686
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | MATOS, Marcos Almeida | - |
dc.contributor.referees | SCHULZ, Renata da Silva | - |
dc.contributor.referees | DAVID, Rose Ana Rios | - |
dc.contributor.referees | CALASANS, Maria Thaís de Andrade | - |
dc.contributor.referees | GOMES, Maria de Lourdes de Freitas | - |
dc.contributor.referees | RODRIGUES, Gilmara Ribeiro Santos | - |
dc.contributor.author | COUTO, Lília Doria Pinto | - |
dc.date.accessioned | 2024-04-25T09:06:15Z | - |
dc.date.available | 2024-04-25T09:06:15Z | - |
dc.date.issued | 2022 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7686 | - |
dc.description.abstract | A úlcera venosa é conceituada pela descontinuidade da barreira cutânea que atinge a derme, com duração superior a seis semanas e com recidivas frequentes. Pode ser causada por insuficiência venosa, doença arterial, neuropatia diabética, vasculites ou doenças hematológicas. Os dados da prevalência das úlceras venosas dependem da sua etiologia e varia na população em geral de 1 a 3%. O processo normal da cicatrização de uma lesão de pele é dinâmico e complexo, pois diversos fatores influenciam intimamente na emissão de calor em uma úlcera e ao seu redor. A termografia infravermelha é um método complementar de avaliação, sem contato e não invasiva que, por meio de uma câmera, detecta a emissão de calor do corpo humano e pode perceber o funcionamento vascular normal ou anormal em lesões de pele. As imagens demonstram mínimas diferenças de temperatura que podem estar relacionadas a processos patológicos. Este estudo teve como objetivo analisar a temperatura da úlcera venosa em comparação à temperatura do membro contralateral sadio e avaliar se esta emissão de calor tem associação com a gravidade da lesão. Estudo de corte transversal controlado de caráter descritivo e analítico, realizado no Serviço de Curativos Especiais Hospital Santa Izabel, Salvador, Bahia, Brasil, no período de março a agosto de 2021. A população do estudo foram pessoas com úlcera venosa em membro inferior recrutadas por amostragem não probabilística e por preencherem os critérios de inclusão do estudo. Os dados coletados foram os sociodemográficos, avaliação clínica e termográfica da úlcera venosa em membros inferiores. A amostra caracterizou-se com 33 participantes, totalizando 66 membros inferiores avaliados. Destes a maior porcentagem declarou-se parda (42,4%), a média de idade encontrada foi 70 anos (±12,49), sem predileção por sexo com 51,5% para o masculino e 48,5% para o feminino. Os indivíduos estudados apresentavam as comorbidades na classificação como obesas (51,5%) e com hipertensão arterial sistêmica (60,6%), diabetes (21,2%), cardiopatias (18,2%) e acidente vascular cerebral (6,1%). Referiam etilismo (30,3%), histórico de fratura na perna com úlcera venosa (18,2%) e algum tipo de cirurgia venosa (36,4%). Identificou-se que, na correlação entre a temperatura máxima e média do membro com úlcera venosa versus o membro contralateral (sadio), esta permanece mais elevada, independente da região avaliada – perna (região acima da lesão), lesão, borda e centro da lesão –, apresentando significância estatística (p=1 ºC) as significâncias estatísticas foram com o tempo de úlcera >12 meses (p=0,024), recidiva e etilismo (p=0,038 em ambos). Encontrada relação entre a temperatura axilar e o Delta da perna (p=0,045). Os resultados da correlação entre a temperatura da úlcera venosa e a temperatura do membro contralateral sadio revelaram que a emissão de calor tem associação com a gravidade da lesão. A hipótese do estudo foi confirmada. Assim, concluiu-se que o uso da termografia infravermelha pode ser uma ferramenta relevante e viável para a coleta da temperatura como um indicador quantitativo de monitoramento térmico de processos inflamatórios e da perfusão tecidual e, consequentemente, da evolução cicatricial. Trata-se ainda de uma tecnologia em saúde de relevância, não invasiva, indolor, acessível e que pode ser utilizada por profissionais Enfermeiros(as). | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública | pt_BR |
dc.publisher.program | Medicina e Saúde Humana | pt_BR |
dc.publisher.initials | EBMSP | pt_BR |
dc.publisher.country | brasil | pt_BR |
dc.rights | acesso aberto | pt_BR |
dc.subject | Úlcera venosa | pt_BR |
dc.subject | Termografia | pt_BR |
dc.subject | Enfermeiros | pt_BR |
dc.subject | Sinais Clínicos | pt_BR |
dc.subject | Cicatrização | pt_BR |
dc.subject | Ferimentos | pt_BR |
dc.subject | Membros Inferiores | pt_BR |
dc.subject | Dermatologia | pt_BR |
dc.subject | Estomaterapia | pt_BR |
dc.title | Aplicação clínica da termografia na avaliação dos sinais clínicos das úlceras venosas de membros inferiores | pt_BR |
dc.type | tese | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses de Doutorado |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Lília Doria Pinto Couto - Aplicação clínica da termografia na avaliação dos sinais clínicos das úlceras venosas de membros inferiores - 2022.pdf | 3,94 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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