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Título: Programa de desenvolvimento educacional para comunicação de más notícias na formação de médicos
Autor(es): MENEZES, Marta Silva
GOMES, Mary
GROSSEMAN, Suely
RABELO, Lísia Marcílio
ALELUIA, Iêda Maria Barbosa
CAJADO, Maria Constança Velloso
RODRIGUES, Gilmara Ribeiro Santos
OLIVEIRA, Mônica da Cunha
Palavras-chave: Educação médica
Comunicação médica
Graduação Medicina
SPIKES
OSCE
Data do documento: 2022
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: A presente pesquisa propõe acompanhar e avaliar a aplicação de um programa de ensino-aprendizagem que tem como base simulações orientadas pelo Protocolo SPIKES. Proposta frente à necessidade de implementação de iniciativas educativas no que tange ao desenvolvimento das habilidades de comunicação do profissional médico para as situações de comunicação de más notícias aos pacientes e aos seus familiares. Objetivos: Avaliar a aplicação de um programa de ensino-aprendizagem de desenvolvimento para comunicação de más notícias para estudantes de medicina a partir do ciclo básico e pré-clínico. Métodos: Trata-se de um estudo misto, quasi experimental, tipo antes e depois e qualitativo exploratório, composto por 3 etapas: 1) Capacitação em Comunicação de Más Notícias e aplicação do Protocolo SPIKES; 2) Feedback e análise da retenção tardia do processo de ensino-aprendizagem da primeira etapa; 3) Avaliação da habilidade de comunicação de más notícias no OSCE. Foram utilizadas as seguintes metodologias ativas com abordagens de técnicas: role play, feedback, reflexão e vídeo gravação, simulação com cenários de drama e OSCE. Resultados: A intervenção realizada na ETAPA 1, com consultas simuladas e aplicação do Protocolo SPIKES, apresentou, sob a perspectiva dos estudantes, evidências de efetividade a curto prazo, que consideraram uma oportunidade de aprendizagem para comunicação enquanto um futuro profissional médico. Foi observado uma melhora no nervosismo e na insegurança dos estudantes, com maior presença de tranquilidade e segurança após a capacitação. Na ETAPA 2, realizada 1 ano após a capacitação, foi utilizado o feedback com vídeo-gravação, em que os estudantes apresentaram evidências de assimilação do sentido de aprendizado, apesar da não memorização das etapas do protocolo. Na ETAPA 3, quando comparado os alunos que foram submetidos a capacitação na primeira etapa, com os estudantes que não participaram da capacitação foi identificado que não houve diferença estatística na habilidade de comunicação avaliada na estação do OSCE. Conclusões: Concluise que o programa de ensino-aprendizagem de desenvolvimento para comunicação de más notícias avaliado nesta pesquisa teve papel importante no ensino de habilidades de comunicação, melhorando o conhecimento e aptidão do estudante de medicina. Evidenciou-se que a educação em comunicação no curso de medicina é ainda insuficiente, portanto, sugerese a adoção de diretrizes e protocolos voltados para o desenvolvimento das habilidades de comunicação de forma permanente no ensino médico.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7659
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