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Título : Comparação de dois programas de prevenção e controle de doenças cardiovasculares em uma empresa de petróleo
Autor : LADEIA, Ana Marice
REIS, Eduardo José Farias Borges dos
RÊGO, Marco Antônio Vasconcelos
LIMA, Monica Angelim Gomes de
ROCHA, Mário de Seixas
SOUZA, Norma Suely Souto
ROCHA, Maria Lúcia Ribeiro
Palabras clave : Saúde ocupacional
Promoção da saúde
Risco cardiovascular
Prevenção de doenças
Fecha de publicación : 2021
Editorial : Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumen : Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) causaram 74% das mortes em todo o mundo em 2019 e a doença isquêmica do coração se manteve como primeira causa, tendo sido responsável por 16% dos eventos. No Brasil, as doenças cardiovasculares (DCV) foram responsáveis por 27% do total de mortes neste mesmo ano. Estes dados colocam as DCV como grave problema de saúde pública, demandando esforços de vários setores da sociedade para reduzir a sua ocorrência. Neste sentido, serviços de saúde de empresas podem contribuir na prevenção e controle de DCNT, já que acompanham percentual importante da população mais sujeita ao adoecimento por estas patologias. Objetivo: Verificar se o efeito do modelo A de um programa de prevenção e controle de DCV foi superior ao modelo B na redução do risco cardiovascular (RCV) entre trabalhadores. Método: Estudo de coorte retrospectiva, com 670 trabalhadores de uma empresa de petróleo, no período de 01.01.2016 a 31.12.2018. Os trabalhadores foram divididos em dois grupos, de acordo com o modelo do programa ao qual estavam vinculados. Os dados de trabalhadores que preencheram critérios de inclusão foram coletados de prontuário eletrônico e analisados com SPSS, versão 14.0. Para verificar resultados dos programas o RCV foi comparado entre os anos 2016 e 2018, intra e entre grupos, assim como prevalência de fatores de risco associados às DCV. Para todos testes estatísticos assumiu-se p<0,05. Resultados: Os modelos de programas avaliados não reduziram a prevalência de fatores de risco para DCV e nem o RCV entre trabalhadores acompanhados. Os dois grupos elevaram a média da glicemia em cerca de 6 mg/dL, e o A reduziu HDL para homens (-5,8 ± 8,6 mg/dL) e elevou colesterol LDL (6,5 ± 36,1mg/dL). No modelo A o RCV “alto” passou de 0,6% para 1,4%, enquanto no B o RCV “intermediário” foi de 14,1% para 16,7%, mantendo em 0,6% o RCV “alto”. Na comparação entre grupos o modelo A apresentou maior prevalência de hipertensão arterial, colesterol HDL alterado e diabetes, e menor frequência de sobrepeso e colesterol total elevado. O modelo A elevou o nível de atividade física, do consumo de frutas, legumes e verduras (FLV), reduziu consumo de álcool e aumentou de bebida açucarada, fato também observado no modelo B. O risco de morte em 10 anos por DCV para o grupo A foi maior que o do B. Conclusão: Os programas não apresentaram redução do RCV e de fatores de risco para DCV após dois anos de seguimento, apesar do impacto positivo sobre variáveis relacionadas a hábitos de vida, sugerindo que as estratégias adotadas pela empresa devem ser revistas.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7655
Aparece en las colecciones: Teses de Doutorado



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