Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7639
Título: | Prevalência de obesidade em crianças e adolescentes após tratamento de leucemia linfoblástica aguda em hospital pediátrico terciário em Salvador – Bahia |
Autor(es): | LADEIA, Ana Marice Teixeira ADAN, Luís Fernando Fernandes FARIA JUNIOR, José Antonio Diniz BARRETO, Junaura Rocha MEDRADO, Caroline Kupsch |
Palavras-chave: | Leucemia Linfoblástica Aguda Obesidade Infantil Sobreviventes de Câncer Infantil Excesso de Peso Resistência à Insulina |
Data do documento: | 10-Mar-2023 |
Editor: | Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública |
Resumo: | A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é a malignidade pediátrica mais comum. Por conta do avanço terapêutico, a sobrevida, atualmente, é maior que 80% após 5 anos do diagnóstico. Entretanto, as inúmeras terapêuticas usadas para alcançar a cura podem trazer consequências desfavoráveis. A obesidade é um efeito tardio bem reconhecido nestes sobreviventes, que aumenta a morbidade e mortalidade cardiovascular, além de trazer consequências sociais, psicológicas e econômicas. Essa pesquisa objetiva descrever a prevalência de obesidade nos sobreviventes de LLA, bem como testar a associação entre características clínicas, laboratoriais e do tratamento recebido e excesso de peso. Para tal, foi realizado um estudo de corte transversal no qual foram incluídos pacientes sobreviventes de LLA provenientes do ambulatório de endocrinologia de um hospital terciário de Oncologia Pediátrica – Salvador, BA. Os resultados foram descritos com medidas de tendência central e dispersão para variáveis numéricas e frequências absolutas e relativas para variáveis categóricas. Para testar a associação entre LLA e obesidade foram realizados o teste exato de Fisher ou qui-quadrado, quando apropriado. Foram considerados significantes valores de p < 0,05. As informações estudadas foram analisadas com o programa IBM SPSS versão 26.6. Foram avaliados 128 pacientes com média de idade de 12,3 3,4 anos, a maioria do sexo masculino, submetidos predominantemente ao protocolo GBTLI99. Da amostra examinada, 45 pacientes (35%) apresentavam excesso de peso, sendo que 26 (20,3%) tinham sobrepeso, 15 (11,7%) obesidade e 4 (3,1%) obesidade grave. Verificou-se associação entre antecedente familiar de obesidade e excesso de peso (56,3% vs 14,1%; p <0,001) e entre antecedente familiar de obesidade e circunferência abdominal aumentada (24% vs 15%; p = 0,002) sem associação com sexo, tipo de LLA, protocolo de tratamento utilizado e tempo após fim do tratamento. Nesta amostra, houve alta prevalência de excesso de peso em crianças e adolescentes após o tratamento de LLA e associação do excesso de peso e circunferência abdominal aumentada com o antecedente familiar de obesidade. |
URI: | https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7639 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado |
Arquivos associados a este item:
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.