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Título: Perfil epidemiológico da mortalidade neonatal precoce de recém-nascidos a termo no estado da bahia, 2008-2017
Autor(es): LIMA, Bruno Gil de C.
MACIEL, Tatiana Ribeiro
Palavras-chave: Mortalidade neonatal precoce
Asfixia neonatal
Recém-nascidos a termo
Bahia
Brasil
Data do documento: 2021
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: O coeficiente de mortalidade neonatal precoce expressa o risco de morte de um recém-nascido na primeira semana de vida, etapa em que se encontra extremamente vulnerável, porém ainda sob a tutela dos serviços de saúde. Objetivo: Calcular o coeficiente de Mortalidade Neonatal Precoce dos recém-nascidos a termo no estado da Bahia no período de 1 de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2017. Métodos: Estudo feito com base nas informações das declarações de óbito obtidas na base de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Incluídos todos os RN a termo (IG entre 37 e 41 semanas e 6 dias) cujo óbito aconteceu em qualquer município do estado da Bahia. Variáveis qualitativas descritas em proporções, e variáveis quantitativas, calculando-se medidas de tendência central e dispersão. A comparação dos dados epidemiológicos de óbitos neonatais precoces associados à asfixia perinatal e a infecção foi realizada pelos testes do qui-quadrado ou t de Student. Resultados: Foram analisadas 4.336 declarações de óbito (DO) referentes a óbitos neonatais precoces de RNs a termo. O coeficiente de mortalidade encontrado foi de 2,6 por mil nascidos vivos. 42,5% dos óbitos ocorreram nas primeiras 24 horas após o nascimento. 57,1% dos RNs eram do sexo masculino e 64,3% de pele de cor parda. 90,6% dos óbitos ocorreram mesma macrorregião de residência materna e 58,4% no mesmo município de residência. 94,4% dos óbitos ocorreram em ambiente hospitalar, 55,3% por via vaginal e 97,4% oriundos de gestação única. Predomínio de mães jovens, de 20 a 34 anos (61,1%), com nível de escolaridade fundamental (34,0%), apenas um filho vivo (40,6%) e nenhum filho morto anteriormente (49,8%). 74,4% dos RNs tinham peso ao nascer acima de 2.500g. Em 40,8% dos óbitos encontravam-se códigos CID relacionados a asfixia em alguma linha das causas da morte, e em 37% dessas DOs a asfixia não constava como causa básica. 87,6% dos RN não tinham malformação congênita. A infecção esteve presente em 17% das DOs. Os problemas respiratórios foram registrados como causa básica do óbito em 14,1%, e óbitos relacionados a problemas maternos em 12,3%. Em 8,3% das DOs, afecções não especificadas foram a causa básica do óbito. Conclusões: O resultado do estudo aponta para alta Mortalidade Neonatal Precoce de RN a termo com perfil de baixo risco para óbito neonatal no estado da Bahia no período de 1 de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2017.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7637
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado



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