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dc.contributor.advisorCRUZ, Constança Margarida Sampaio-
dc.contributor.refereesRAIMONDI, Gustavo Antônio-
dc.contributor.refereesSILVA, Maria de Lourdes Lima de Souza e-
dc.contributor.refereesQUEIROZ, Luiz Alberto Cravo Pinto de-
dc.contributor.authorCARVALHO, Márcia Sampaio de-
dc.date.accessioned2024-04-19T11:52:31Z-
dc.date.available2024-04-19T11:52:31Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7636-
dc.description.abstractIntrodução: Os indivíduos transgêneros (TGS) representam cerca de 0,6% da população, apresentam uma maior vulnerabilidade social e estão mais expostos à discriminação. Apesar de demandarem medidas afirmativas de gênero de caráter social e médico e cuidados específicos à sua saúde, os inquéritos populacionais indicam importantes barreiras de acesso ao serviços disponíveis e altos percentuais de sofrimento psíquico. Objetivo: Descrever a transição social e as intervenções médicas de TGS, descrever possíveis morbidades clínicas e psíquicas, identificar a percepção de discriminação na assistência à saúde, reconhecendo possíveis diferenças entre mulheres e homens trans. Método: Estudo transversal baseado em comunidade recrutando via web, adultos trangêneros de Salvador-Bahia-Brasil, no período de março a dezembro de 2019. Resultados: 107 indivíduos participaram do estudo, sendo 62,6% da amostra composta por mulheres trans (MT) e 37,4% por homens trans (HT). Os HT tiveram uma média de idade significantemente inferior (24,5 anos [95% IC 23,3 a 25,8 anos; desvio padrão 3,9 anos]) à media de idade apresentada pelas MT (32,9 anos [95% IC 30,4 a 35,3 anos; desvio padrão 10,1 anos ];p<0,01. Em relação à transição social, 58,9% dos entrevistados já haviam retificado o nome em documentos oficiais. Quanto ao uso de hormônios, 79,4% estavam em uso, embora apenas 43,9% tivessem acompanhamento com endocrinologista. Apenas 25,2% dos participantes haviam se submetido a qualquer cirurgia. As MT apresentaram maior percentagem de conclusão hormonal do que os HT; 43,6% [95% IC 0,316 a 0,560] versus 22,5%[95% IC 0,116 a 0,373]; p=0,007). Os HT relataram sintomas depressivos mais frequentemente dos que as MT; 40% [95% IC 0,258 a 0,556] versus 20,9% [95% IC 0,124 a 0,318]; p=0,033. Quanto a percepção de discriminação na assistência à saúde, 42,6% relatou ocasionalmente e 18,1% muito frequentemente Conclusão: A amostra de pessoas trans nesse trabalho já estava vivenciando o seu gênero identificado com significativas mudanças sociais, mas com uma aparente inadequação da assistência à sua saúde, identificada por baixos índices de acompanhamento por profissionais de saúde e baixos índices de intervenções cirúrgicas. Diferenças observadas entre mulheres e homens trans revelam características inerentes ao espectro de gênero, mas podem indicar consequências negativas sobre a saúde, sobretudo psíquica, decorrentes da transição médica desejada, mas ainda não iniciada ou incompleta. Indícios de discriminação na assistência à saúde apontam para a necessidade de adequar as políticas públicas voltadas para a população de TGS.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEscola Bahiana de Medicina e Saúde Públicapt_BR
dc.publisher.programMedicina e Saúde Humanapt_BR
dc.publisher.initialsEBMSPpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectTransgênerospt_BR
dc.subjectAfirmação de gêneropt_BR
dc.subjectCaracterísticas de gêneropt_BR
dc.subjectBarreiras de acesso à saúdept_BR
dc.subjectTransição socialpt_BR
dc.subjectTransição médicapt_BR
dc.titleAspectos sociais da transição de transgêneros e medidas afirmativas de gênero em salvador- brasilpt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
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