Resultados clínicos de pacientes submetidos ao tavi avaliando o impacto do fator idade

Abstract

Introdução: A prevalência da estenose aórtica (EAo) degenerativa aumenta com a idade e afeta até 10% da população na oitava década, e a avaliação dos resultados do TAVI nos “mais velhos” parece ser de grande interesse. A literatura atual é controversa e o único peso clínico da idade permanece incerto; além disso, pacientes muito idosos representaram apenas uma pequena fração nos principais ensaios clínicos randomizados sobre TAVI. O reconhecimento de EAo é de extrema importância, porque pacientes graves sintomáticos não tratados, têm prognóstico sombrio e a substituição da válvula aórtica é de fato o único tratamento para melhorar a sobrevivência e a qualidade de vida. O TAVI revolucionou o tratamento da EAo grave, especialmente, em pacientes de alto risco, muitas vezes considerados inelegíveis para cirurgia cardíaca de grande porte. Objetivo: Apresentar a casuística de pacientes submetidos a TAVI de hospitais de SalvadorBahia cadastrados no banco de dados do Hospital Santa Izabel e verificar se pacientes maiores que 80 anos têm os mesmos resultados dos menores de 80 anos. Desenho de estudo: Trata-se de um estudo clínico ambispectivo (retro e prospectivo, simultaneamente) comparativo em pacientes com estenose aórtica grave inoperáveis, admitidos no serviço hospitalar para o procedimento, ou internados, que foram avaliados com indicação para TAVI entre 2010 e 2019. Conclusão: A idade avançada não foi empecilho para TAVI, e sim, a insuficiência renal, gradiente aórtico médio elevado, STS, EUROESCOR I e insuficiência cardíaca.