Mobilidade e capacidade funcional de indivíduos após avc em ambiente hospitalar

Abstract

Introdução: Identificar as disfunções na fase aguda da lesão após o Acidente vascular Cerebral (AVC), aumenta a probabilidade de recuperação da funcionalidade após a alta hospitalar. Objetivo: Verificar a associação entre mobilidade e capacidade funcional de indivíduos após AVC em ambiente hospitalar. Material e Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal, originado de um estudo mãe, intitulado: “Fatores preditores de funcionalidade do membro superior e da autoeficácia de indivíduos após AVC”. Em uma amostra acessível, a coleta de dados foi realizada na Unidade de AVC (UAVC) do Hospital Geral Roberto Santos, no período de 2018 a 2020. Foram aplicados questionário sociodemográfico, clínico e as seguintes escalas: National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS), a Escala de Mobilidade Hospitalar (EMH) e o Índice de Barthel Modificado (IBM). Foi realizada uma análise descritiva das variáveis sociodemográficas, clinicas e funcionais e um gráfico de dispersão foi gerado para visualizar a relação entre as variáveis de interesse do estudo, os escores do IBM e EMH, e a correlação entre elas foi testada através do teste de Spearman. CAAE:29535620.7.0000.5544 Resultados: A amostra foi composta por 91 indivíduos, sendo (76,9%) com AVC do tipo isquêmico, (49,5%) com lesão no hemisfério direito. Houve predomínio do sexo feminino (53,8%), cor da pele autorreferida não branca (46,2%), a média de idade 61(±11,6 anos), (80%) destros e (96,7%) encontravam-se em atividade ocupacional.A mediana da NIHSS foi de 9(3,5-12,5), a média de tempo até a avaliação 5,7(±6,8 dias) e as medianas do IBM 22(13-36,5) e da EMH 5(4-8). Observou- se uma correlação negativa significativa entre as duas variáveis (rho=-0.803, p-valor.