Protocolos que utilizam radiofrequência não ablativa em sintomas urinários de mulheres

Abstract

Introdução: O uso da radiofrequência não ablativa vem crescendo e se popularizando nas doenças do assoalho pélvico. Apesar do uso desta terapia entre os fisioterapeutas, pouco se sabe sobre sua eficácia nos sintomas urinários. Objetivo: Descrever os protocolos que utilizam a radiofrequência não ablativa para os sintomas urinários de mulheres. Material e Métodos: foi realizada uma pesquisa bibliográfica no PubMed, Web of Science, Lilacs, Scielo e Google acadêmico, procurando estudos que incluíssem participantes com queixas geniturinárias tratado com radiofrequência não ablativa. Foram incluídos artigos em português, espanhol e inglês, no período de 2003 a 2023 e estudos primários de intervenção, ensaios clínicos randomizados e estudos piloto que abordassem sobre a radiofrequência não ablativa nos sintomas urinários de mulheres. Resultados: Houve um total de 15.292 estudos, foram rastreados e analisados após a busca da base de dados supracitados e as referências dos estudos juntamente analisada. Após a análise de elegibilidade dos critérios de inclusão e exclusão foram incluídos nessa scoping review um total de 12 estudos, que foram avaliados metodologicamente pela PEDro. Conclusão: Concluo que, diante do exposto anteriormente foi observado que o protocolo mais utilizado em mulheres utilizando a radiofrequência não ablativa, teve aplicação no canal vaginal, grandes e pequenos lábios, meato externo, clitóris e introito vaginal e grandes lábios de forma isolada, com uma intensidade que variaram entre 30° a 47°, mantendo um tempo de aplicação entre 2 a 20 min, sendo realizado 5 sessões uma vez por semana.