Comparação da percepção dos pais nas técnicas de controle comportamental em crianças oncológicas e não oncológicas

Abstract

Com intuito de melhorar a abordagem odontológica na Odontopediatria, técnicas de controle comportamental foram implementadas, sendo de suma importância para o atendimento odontológico infantil. Este trabalho teve como objetivo comparar o resultado de duas pesquisas na percepção dos pais com relação as técnicas de controle de comportamento utilizadas por Odontopediatras em crianças oncológicas e não-oncológicas. Foi realizado uma comparação de análise comportamental de dois estudos observacionais transversais realizados na Clínica de Odontopediatria do Módulo de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), em Jequié-BA e no Consultório Odontológico do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC), em Salvador-BA. Foi aplicado um questionário com os pais antes e após a reprodução de um vídeo contendo explicações sobre cada técnica. Em relação a análise estatística, os dados foram catalogados no programa SPSS10 (Statistical Package for the Social Sciences), versão 14.0. A análise dos trabalhos foi realizada usado o R versão 4.3.1. Foram calculadas a frequência absoluta e relativa com o objetivo de comparar os grupos de estudo usamos o teste Qui Quadrado. O nível de significância foi estabelecido em 5%. Foi verificado que houve diferença estatisticamente significante na opinião dos pais de crianças oncológicas e não oncológicas antes de assistir o vídeo em relação as técnicas Controle de voz e Modelagem, já após assistirem os vídeos houve diferença estatisticamente significante nas técnicas Controle de voz, Mão-sobre-a-boca e Contenção ativa. Diante dos resultados pode-se concluir que houve diferença na percepção dos pais em algumas técnicas de controle de comportamento, sendo Modelagem e Controle de voz antes dos pais assistirem o vídeo e Controle de voz, Mão-sobre-a-boca e Contenção ativa após os pais assistirem o vídeo, reforçando que deve-se sempre orientar os responsáveis sobre as técnicas de controle de comportamento que poderão ser usadas antes do tratamento, para assim gerar uma relação de confiança entre pais e profissionais e poder facilitar muitas vezes um melhor resultado no tratamento proposto.