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dc.contributor.authorSANTOS, Ronald Oliveira-
dc.date.accessioned2024-01-12T17:35:52Z-
dc.date.available2024-01-12T17:35:52Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7514-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A esquistossomose, esquistossomíase ou até mesmo referenciada como bilharziose, é uma doença causada pelo trematódeo do gênero Schistosoma. As doenças de transmissão pelo solo, no mundo, em 2021, afetaram uma população próxima a 900 milhões de habitantes, em 91 países diferentes. Em relação a esquistossomíase, 251 milhões de pessoas, em 51 países diferentes foram afetadas, necessitando de intervenção medicamentosa. Entre os afetados, 75,3 milhões de pessoas receberam o tratamento adequado. Nas Américas, o Brasil foi o único país que providenciou tratamento para esquistossomose em 2021, totalizando,aproximadamente, 7 mil indivíduos. A esquistossomose ocorre na África, Ásia e na América do Sul (prioritariamente no Brasil). Sua distribuição geográfica está condicionada aquela de espécies de moluscos do gênero Biomphalaria, normalmente localizados em rios ou locais com presença de água doce, sendo esses organismos, os hospedeiros intermediários de S. mansoni. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi descrever e identificar os principais perfis epidemiológicos dos casos de Schistosoma mansoni na Bahia, Brasil no período de 2007 a 2021. Metodologia: Realizou-se a extração dos dados do SINAN e descrevemos as variáveis dos perfis epidemiológicos. Resultado: Em relação a faixa etária; 63.05% dos casos foram nas idades de 20 até 59 anos, seguida pelas idades de 10 até 19 anos (21.6%). No que se refere à raça: os indivíduos autodenominados de pardos foram os mais atingidos (60.46%), seguidos pelos pretos (13.63%) e pelos brancos (10.21%). Quanto ao sexo: Os homens foram os mais acometidos (56.21%), enquanto as mulheres alcançaram 43.76%. Quanto ao nível educacional: 46.82% da população infectada cursou o ensino fundamental. Vale destacar também os índices de parte da população sem identificação do nível educacional (36.62%). Quanto aos dados do mês do 1ºsintoma: meses de janeiro com 10.22% dos casos, novembro com 6.04% e dezembro com 5.37%. Avaliando-se a forma clínica: A maioria das manifestações foram intestinais (36.11%), seguida pela manifestação aguda (3.77%), destacando-se também os casos em branco (57.39%). Sobre a análise qualitativa: A positividade na população alcançou 43,1% e, novamente, os casos registrados como brancos mostram sua relevância (48.26%). Na análise quantitativa: Foram encontrados casos descritos como negativos (54.33%) e casos com um ou mais ovos, ou seja, positivos, que atingiram 45,67% dos casos. Quanto a evolução da doença: Demonstrou-se que 43.15% dos casos foram diagnosticados como curados e que menos de 1% dos casos evoluiu com óbito ou não cura. Observou-se ainda que 56,11% dos casos foram registrados como ignorados. Conclusão: Os dados subsidiam a grande subnotificação dos casos e a descrição do perfil da esquistossomose na Bahia.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSchistosomapt_BR
dc.subjectEpidemiologia;pt_BR
dc.subjectBahiapt_BR
dc.titlePerfil epidemiológico da esquistossomose mansônica no estado da Bahia nos últimos 14 anos (2007-2021)pt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
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