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Título: Comparação entre as técnicas endoscópica e microcirúrgica na descompressão minimamente invasiva da estenose do canal lombar por via interlaminar uma revisão sistemática
Autor(es): Bastos, Pedro Lucca Alves
Palavras-chave: Descompressão
Endoscópica
Microscópica
Estenose lombar
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: A estenose de canal lombar é uma patologia que pode causar uma sintomatologia bastante incapacitante para seus portadores, gerando dores fortes nas costas e nos membros inferiores. O tratamento envolve medidas não intervencionistas e, em casos mais graves, uma descompressão cirúrgica. Técnicas minimamente invasivas têm se tornado cada vez mais fortes na correção cirúrgica da estenose, e dentre elas destacam-se a abordagem microscópica e endoscópica. Nesse contexto, saber qual técnica é mais eficiente e menos lesiva ao paciente é importante para guiar um tratamento mais bem sucedido. Objetivo: Comparar os desfechos clínicos e procedimentais entre pacientes submetidos à cirurgia completamente endoscópica e à microcirurgia na descompressão de estenose de canal lombar por uma abordagem interlaminar. Metodologia: O presente estudo é uma revisão sistemática da literatura, guiada pelo protocolo PRISMA. Foi realizada uma busca de dados nas plataformas PUBMED/MEDLINE, Embase, Scielo e Clinical Trials, por meio da elaboração de descritores booleanos condizentes com o tema da pesquisa. Os estudos foram avaliados por dois revisores independentes. Foram incluídos ensaios clínicos e estudos observacionais publicados de janeiro de 2012 até maio de 2022. Foram excluídos artigos publicados há mais de 10 anos, revisões sistemáticas, estudos em duplicata e relatos de caso. A qualidade dos artigos foi avaliada por meio da Cochrane Risk Of Bias Tool 2.0 e da Newcastle-Ottawa Scale. Resultados: Os estudos selecionados reuniram uma amostra de 912 pacientes com média de idade de 68,86 ± 4,68 anos. A abordagem microscópica foi realizada em 394 (43,2%) pacientes e a endoscópica em 518 (56,7%). O tempo de procedimento foi menor na abordagem microscópica (69,43 minutos), assim como o ODI médio pós-operatório (21,64%). A porcentagem de melhora do VAS foi maior nos pacientes submetidos à técnica endoscópica, tanto em relação à dor nas costas (melhora de 64,6%), quando em relação à dor nos membros inferiores (melhora de 74,9%). A taxa de complicações foi menor na técnica endoscópica (7,7%). Conclusão: As técnicas se mostraram semelhantes em relação aos desfechos clínicos e procedimentais da cirurgia, com resultados bastante próximos em relação à melhora da sintomatologia da doença, tempo de procedimento e taxas de complicações da cirurgia. Mais ensaios clínicos randomizados são necessários para estabelecer qual técnica minimamente invasiva de abordagem cirúrgica da estenose lombar é clinicamente superior.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7183
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